quarta-feira, 14 de março de 2012

A COMILANÇA ETÍLICA

Com Felipe Klamt

Parece que o menos nasceu para pertencer à população do Maranhão. Parem as máquinas de calcular, os teclados apresentam no visor números que afronta a cruel face do necessário para fazer o diferente nesta terra de pedintes.
A fina vontade ecoou no estampido das rolhas de vinhos com as etiquetas apontando o preço de R$ 600 reais por garrafa, o plenário da assembleia legislativa debateu o cardápio dos Leões com suas delícias e bebidas.

Do preço a quantidade, tinha de toneladas da mais vermelha carne ao camarão fresco, permitindo o deleite dos atuais residentes e agregados. Os habitantes das escadas abaixo que comam nas oleosas e laminadas marmitas.

Os deputados da oposição iscaram o debate com os poucos falantes do governo, os líderes Tavares e Pires ficaram longe da capacidade de direcionar a análise com ingredientes propositivos. As velhas receitas de governos passados deram a consistência para culpar e continuar as práticas de gulodices com o dinheiro público.

A história mostra as mesas do prazer sendo o tema da severa crítica dos que estão na calçada do poder, o impedir do entorpecer etílico nas dependências do executivo estadual surge como decente proposta caso seja aprovada. Somente falta ampliar para as bocas livres no legislativo, casa de trabalho dos que propõem a moralidade nas adegas.

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