sexta-feira, 30 de outubro de 2009

2010 - ARRUMA A MALA


Com Felipe Klamt

A campanha de 2006 foi marcada por embates de idéias, combates físicos e pela decisão do povo na hora de votar. Fomos às ruas, pedimos licença para entrar nas casas e pregar as nossas bandeiras.
Muitos participaram por decisão política, outros, como eu, pelo sonho de podermos construir um espaço coletivo, de restaurar o direito individual. Podemos dizer que o grupo político que tomou o poder quer vivamos pelas suas vontades, quando não concordamos com estes senhores e sinhazinhas somos taxados de inconvenientes, radicais e problemáticos. Daquele tipo que somente tratamento de choque ou internação pode resolver.
Passei por muitas agruras, os nossos companheiros também, vencemos aquela campanha pela liberdade. O dia era 29 de outubro.
Ontem, participamos da comemoração do aniversário do governador Jackson Lago. Muitos discursos, braços estendidos, abraços, emoções. Uma confraternização de amigos. Independente de pensamentos políticos.
Da conquista do pleito passando pela maldade da cassação, tudo está registrado na nossa mente, não com ódio, mas como decisão de que vamos continuar construindo déias com a população. Delírios?
Então, muitos estão delirando.
Temos muito que organizar para 2010, não podemos e não devemos viver de passado. Somente gostaria de registrar uma cena solitária de um eleitor que fui testemunha na comemoração do dia da vitoria em 2006, quando estávamos em cima de um trio elétrico andando pela cidade e sempre passava um carro puxando uma mala velha e no vidro estava escrito “arruma a mala”.

Com foto Simexweb

VAMOS DE VIDIGAL - AMANHÃ


Com Edson Vidigal

O hoje não é mais que o agora e, por isso mesmo, o melhor a fazer é seguir contando o tempo sempre na regressiva. Como se o amanhã pelo qual tanto se batalhou não fosse este agora.
O amanhã só conhece um calendário, o da esperança. Está sempre porvir. Ver o dia amanhecendo, se espraiando em luzes, inventando cores, enseja festejos. Mas nem sempre é o amanhã.
O que amanhece por aí, depois de toda noite, com uma madrugada nomeio, é apenas o dia, não mais que um dia.
Um dia apenas, amanhecendo. Mas para quem sabe o valor de um únicodia, a irreversibilidade de cada um dos seus minutos, as punhaladas dos ponteiros dos relógios a cada hora, um dia apenas, amiga, amigo, até que pode render o bastante.
Em um dia apenas é possível acender ternuras que por muitos anos andaram esmorecidas, afirmar com um poema a certeza do amor, despertar com uma canção a alegria nos tristes, revigorar com uma prece a forçada fé.
Mas um dia passa depressa. Para quem costuma ser devagar, para quem gosta de vagar, devagarinho, um dia se gasta como num piscar. Para um Povo inteiro, num Estado enorme em tudo, não basta um dia.
Para quem se ataranta por aí, meio como vagalume de noite quente no brejal, luzindo e apagando, luzindo e apagando, um ano é nada. Em uma no não se faz nada. Ou quase nada.
No ano seguinte, no ano seguinte, no ano seguinte, também a mesma coisa. Ou quase a mesma coisa. Parecem nada saber sobre a fuga cidade do hoje, a transitoriedade do agora.
Para eles o amanhã que chegou é esse hoje de agora, essa coisa de tudo para nós ao mesmo tempo, numa mãozada só.
Nada não, balbucia um sabido ao lado. Mais que eles, os do agora, temos nós a capacidade de sonhar. Conversa, rapaz. Sonhar, sonhar, sonhar. E acordar para viver o sonho, quando? Ah é um processo histórico, é o determinismo histórico, materialismo dialético. Já faz tempo que nem se fala mais nisso.
Então, quer dizer que gerações, uma após outra, vão ter que sofrer na luta e sonhar, sonhar? Num dia, como ainda há pouco, o inimigo se enfraquece e cai, mas não morre. E esse dia ainda não desperta o amanhã em seus começos e avanços? Só inspira o agora em seus consumos?
Parece que na chegada, ao amanhecer, alguém deixou cair a esperança pregada na bandeira que carregava. Talvez, por isso, o amanhã não aconteça.
Restou o hoje, ficou o agora. Esse mesmo agora que flui e seca rápido como a gota de colírio, que faz efeito rápido, clarifica a visão, mas logo tudo passa como se não tivesse acontecido nada. Abre o olho, amigo.
O amanhã não cabe num dia, não espera pela noite, não se contenta emfolia, nem com adiamentos. O amanhã é ótimo, tem as fichas das musas, aquelas que, mais que as inspirações, sabem fazer alegrias. Nada de viver agora como se só o agora existisse. Ainda há tempo hoje para se começar o amanhã agora.
Com foto Felipe Klamt - Timon - 2009

DE QUEM É A CULPA?


Com Val-André Mutran
Com Pelos Corredores do Planalto
Vale inicia processo para a construção de usina no Pará

Na lista de investimentos da Vale, que devem sair do papel em 2010, está a nova siderúrgica a ser erguida no município de Marabá (PA), a 485 quilômetros de Belém. O empreendimento, avaliado em R$ 5,2 bilhões, é uma resposta da mineradora à reivindicação política da governadora paraense, Ana Júlia Canepa (PT), com apoio do presidente Lula, para Roger Agnelli, presidente executivo da companhia, construir uma usina de aço no Estado. O projeto denominado Aços Laminados do Pará (ALPA) está sendo desenvolvido integralmente pela Vale, mas ainda não tem a aprovação de seu conselho de administração.
Ontem, a mineradora comunicou que deu o primeiro passo para tocar o projeto. A Vale entregou ao governo estadual, em cerimônia no Palácio dos Despachos, o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) da ALPA, à serem encaminhados à Secretaria de Meio Ambiente do Pará. O EIA-RIMA, elaborado com base em estudos de engenharia conceitual da TKS Consulting, é a primeira providência para a obtenção da licença prévia para a instalação do projeto no Distrito Industrial de Marabá.
A ALPA terá capacidade para 2 milhões de toneladas de aço semiacabado (placas) e 500 mil toneladas de aços laminados (bobinas e chapas grossas). A expectativa da Vale é iniciar a terraplanagem em junho.
As demais etapas serão tocadas a partir de outubro do próximo ano. A entrada em operação da siderúrgica, já com alto forno, aciaria e laminação, está prevista para novembro de 2013. As obras deverão durar três anos, a partir da licença de instalação. A Vale estima a criação de 18 mil empregos no período de implantação da unidade e três mil empregos diretos e 12 mil indiretos na fase de operação. A logística do projeto prevê a construção de um acesso rodoviário da Estrada de Ferro Carajás (EFC), operada pela Vale, para viabilizar o transporte do minério de Carajás até a usina. Os governos estadual e federal estão compromissados em construir uma hidrovia no rio Tocantins, por onde devem escoar os produtos siderúrgicos da ALPA, seguindo até o Terminal Portuário de Vila do Conde, em Barcarena.
Além da ALPA, a Vale está envolvida com mais três projetos de aço. A CSU (Companhia Siderúrgica de UBU); a ThyssenKrupp CSA, em Santa Cruz, no Rio, e a Companhia Siderúrgica de Pecém, no Ceará, em parceria com a DongKuk.
Nota do Blog:
A governadora Roseana Sarney não era amiga íntima do presidente da Vale e do Lula?
Quem é responsável por esta atual inoperância administrativa?
Com imagem site Zaroio

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

NA PAZ DE DEUS

Com Felipe Klamt

Parece que mentira tem perna curta, dizem que Deus castiga os que fazem mal ao próximo, aqui se faz e aqui se paga.
Estes dizeres estão na boca do povo, estes mesmo que não tem como se proteger da violência quando o poder público é inerte e incompetente.
Não acredito em castigo divino, acredito em coincidências. Se não fosse trágico, seria hilário, no mesmo dia em que a Roseana e Cutrim estavam entregando os carros para que a polícia possa tentar mudar os absurdos índices de violência, quase na mesma hora a Eurídice Vidigal estava sofrendo um assalto.
O hilário é que os carros foram conseguidos pela Eurídice.
Para não dizerem que os exemplos de violência estão somente no meio político, registro, abaixo, a mensagem enviada por uma profissional do Paraná que está prestando consultoria em São Luís:

Olá Felipe!


Lembra-se de mim, né? Sou sua colega de sala no curso de Marketing vinda de Curitiba.
Então... Quero te informar que em tão pouco tempo na cidade já pude constatar o quanto a cidade é perigosa e violenta. Ontem, fui assaltada quando chegava em casa. Detalhe! Moro praticamente ao lado do escritório em que trabalho.
Lembrei de você comentando sobre a estatística da violência na cidade, não é mesmo?!
Lamentável que hoje eu faça parte desses números nessa cidade que nem cheguei conhecer. Pois a expectativa de conhecer todas as referências culturais e históricas que eu trouxe comigo foram substituídas por um único sentimento... PÂNICO!
Tenha um excelente final de semana e nos encontramos na próxima aula.
Fique na Paz de DEUS!

Amedrontadamente,

Soraia Gomes

Com foto site Outer Space

ESFREGA QUE SAI


Com Felipe Klamt

Dizem que roupa suja lava-se em casa, acabei de receber uma informação que o secretário “Sou Cunhado”, fechou um novo contrato com uma tradicional empresa de lavagem de roupa suja.
O mais estranho desta informação, ainda não confirmada, é que a empresa contratada vai lavar as roupas de um também tradicional hospital, o mais incrível é que há pouco tempo este mesmo estabelecimento de nascimento construiu uma moderna lavanderia.
Será que faltou sabão ou a CAEMA não forneceu água para lavar tanta história mal contada?

Com foto do site i.olhares

terça-feira, 27 de outubro de 2009

HORA DE PROVAR


Com Felipe Klamt

As luzes estão cintilando pela cidade, os veículos lustrosos, todos pintados sem cidadania.
Agora, falta mostrar competência.

Com arte de Gilmar postado Mídia Rebelde

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PARTICIPE DO CEBRAPAZ

Com Felipe Klamt

Convidamos a todos militantes pela vida para estarem filiando-se no Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – CEBRAPAZ, no evento de instalação que será realizada, hoje, no hotel Brisa Mar, às 16h00.
No evento teremos a conferência do Professor Doutor Paulo Gilberto Fagundes Visentini.

Com logomarca do CEBRAPAZ

domingo, 25 de outubro de 2009

NOVA LOGOMARCA

Com Felipe Klamt

Entendo que a construção de uma proposta de logomarca atravessa muitas nuances, vontades políticas e muitos desejos particulares. Não esquecendo que todo político de plantão acredita que já nasceu formado em marketing.
Nunca compreendi esta nova logo deste velho governo, a palavra “volta” insinua retornar (a mesma coisa), regresso (dos mesmos), sinuosidade (linhas de atuação mais ou menos irregulares).
Para que os cuias não digam que os balaios não ajudam este governo judicial, estamos postando uma nova proposta de logomarca.
O problema deste governo é que já está querendo voltar para casa do trabalho. Primeiro tinha que ir bater o ponto para mostrar serviço.

Com arte do genial Pedrinho Henrique especialmente para o blog

ELES VÃO AGRADECER


Com Felipe Klamt

Tenho a certeza que a governadora Roseana Sarney e o secretário-deputado Raimundo Cutrim estarão agradecendo ao legítimo governador Jackson Lago e a competente secretária de segurança cidadã Eurídice Vidigal pelas quase trezentas viaturas que eles conseguiram para proteger a população do Maranhão.
Sabemos que o governo ficou em uma situação vexatória com a presença de tantos convidados de outros estados para agradecer ao governo da Frente de Libertação pelos projetos da iniciativa privada relançados há poucos dias.
Somente lembrando que não adianta agradecer ao ministro de justiça, Tarso Genro, ele demonstrou que não gosta da família, principalmente do patriarca que tentou derrubá-lo do cargo. A verba existente foi conseguida pela capacidade da destemida Eurídice Vidigal.
Chamem a policia para pegar este pessoal. No Maranhão, melhor não.

Com imagem do site somnuscar

DIA 15 DE NOVEMBRO

Com Felipe Klamt

APARÊNCIAS QUE ENGANAM

Com Felipe Klamt

Parecidos, não?

Como mudou

Com foto do Eros Grau no site do Gabiel de Souza

sábado, 24 de outubro de 2009

GATIMANHA SEMANAL


Com Felipe Klamt

Finado Costinha

O tamanho do microfone na cabeça do secretário Cutrim foi a grande atração da foto que mostrou a reunião de anúncio na solução final da violência no Maranhão, lembrou o humorista Costinha que adorava um instrumento de fala com grandes proporções para fazer suas chacotas.

Te Amo


Parece que a governadora dos Cuias informou que vai implantar um projeto na área da habitação, o intuito de mais esta ação pela redenção do nosso povo está em extinguir as casas de taipa.
Alguns românticos do governo andam espalhando que na verdade é uma declaração de amor ao amado “Sou Jorge” e de homenagem ao vice Albert “O Cruel”, a dupla afirmaram, tempos atrás, que o nosso povo gostava de morar em casas de taipa e que fazia parte da nossa cultura.


Laranja Mecânica

O prefeito de São Luís, João Castelo, não pode ser responsabilizado pelo engarrafamento da última quinta-feira. O grande desfile dos caminhões laranja do “Viva Próxima Eleição” tumultuou o centro da cidade.
Na verdade, ninguém entendeu nada.
A compra da frota foi feita no mínimo em silêncio e parece que toda à confusão era para avisar que ainda vai ter o lançamento destes trombolhos.
Ficou a dúvida sobre a escolha da cor, será que era para lembrar alguma coisa?


Rusgas com Rugas

Com toda esta briga pelo poder estadual, com toda esta fama de que os poderes estão dominados, com as peripécias judiciais aprontadas pelos Cuias e com a perseguição policial aos Balaios, era de esperar que o tribunal de contas não aprovasse as contas do legítimo governador, Jackson Lago.
Se não houve jarros voando, esculhambação de todo que é jeito na cabeça dos magistrados, deve ter surgido ao menos umas ruginhas.

Batendo o Ponto

Analisando a nova logomarca deste governo, fiquei intrigado com os dizeres “DE VOLTA AO TRABALHO”, o normal não seria “INDO PARA O TRABALHO”?


Com foto site Passeio na Web

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CONVITE PELA PAZ

O Professor Doutor Paulo Gilberto Fagundes Visentini será o conferencista no evento de instalação do Núcleo Maranhenses do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos povos e luta pela Paz) que acontecerá no Hotel Brisa Mar as 16 h do dia 26 de outubro.
Trata-se de um conferencista renomado que tem sido chamado com frequência para ministrar cursos e proferir conferências em mais de 40 países, tais como Índia, Rússia, África do Sul, Espanha, Holanda, Guiana, Uruguai, Cabo Verde e Argentina. É um historiador, cientista político e pesquisador que tem, entre suas linhas de pesquisa, a análise das relações do Brasil com países do Mundo em Desenvolvimento, especialmente com os aspirantes a uma posição de proeminência na ordem mundial, como China, Índia e África do Sul. Entende que a globalização, gerou espaços para a projeção de potências regionais do Sul, o que contribui para reforçar a possibilidade de formação de um sistema mundial multipolar.
Visentini é professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com pós-doutorado pela London School of Economics (Inglaterra), Doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo, Mestre em Ciência Política pela UFRGS, Especialista em História Mundial Contemporânea, Relações Internacionais Contemporâneas e Política Externa Brasileira, ele coordena o curso de Relações Internacionais da UFRGS e está ligado aos programas de pós-graduação em História e em Ciência Política.

E AGORA JOSÉ?


Com Rede de blog
Livro Honoráveis Bandidos será lançado dia 04 de novembro, em São Luís. O livro mais polêmico escrito nos últimos anos no Brasil será lançado em São Luís no próximo dia quatro de novembro às 19h00, no auditório do Sindicato dos Bancários, na Rua do Sol, no centro da cidade.
O nome do livro é “Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney”, escrito pelos jornalistas Palmério Dória e Nylton Severiano.
Pela primeira vez o livro HB conta a história secreta do surgimento, enriquecimento e tomada de poder regional pela família Sarney, no Maranhão, e o controle quase total, do Senado Federal, pelo patriarca que virou presidente da República por acaso, transformou o Maranhão em quintal de sua casa e beneficiou amigos e parentes.
Dória também escreveu em 2002 o livro “A candidata que virou picolé”, sobre a escandalosa retirada da candidatura de Roseana Sarney da corrida sucessória de Fernando Henrique Cardoso motivada pela apreensão pela Polícia Federal de R$ 1.340.000,00 nos cofres da empresa Lunus,
de propriedade de Roseana e seu marido Jorge Murad, em março de 2002. Honoráveis Bandidos é um livro arrasador, na mesma linha de “Memórias das Trevas’, que tinha o também senador Antonio Carlos Magalhães como personagem e vendeu mais de 80 mil exemplares no Brasil quando foi lançado.
O primeiro lançamento de HB aconteceu no dia 24 de setembro em São Paulo e na semana seguinte HB já apareceu em nono lugar na lista de livros de não ficção mais vendidos do país, publicada semanalmente pela revista Veja. Na semana seguinte já ocupava o sexto lugar na lista dos livros mais vendidos.
HB foi publicado em forma de brochura pela Geração Editorial e tem 208 páginas. A venda do livro de Dória na capital maranhense está sendo boicotada pelas duas livrarias Nobel, uma no São Luís Shopping e outra no Monumental Shopping, pois a franquia da Nobel em São Luís pertence à esposa de Flávio Lima, engenheiro e empreiteiro, ligado a Fernando Sarney.
No dia quatro de novembro os autores do livro vão autografar os exemplares do livro que estarão à venda no local.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

100 - 101 - 102 - 103.....CONTINUAMOS

Com Felipe Klamt

Quando que o grupo que utilizou as mais rasteiras formas jurídicas para tomar o poder poderia imaginar que encontrariam pessoas dispostas a resistir a todo o clima de terror imposto no Maranhão.
Vivemos uma situação em que a população está silenciosa com a maldade da família contra o legítimo governador eleito, Jackson Lago. Aguardam as próximas eleições.
O povão continua sem demonstrar o menor apoio a este governo visual que utiliza uma tecnologia movida à válvula, daquelas que tem de esquentar para funcionar. Parece que esta pilha não vai dar carga.
Inicialmente, após a tomada do mandato, muitos ficaram sem saber como fazer para continuar lutando pela legalidade dos seus votos e conseguir gritar as suas indignações.
Com o passar do tempo os militantes foram organizando as suas barricadas, repondo suas armas, recarregando o oxigênio para a longa caminhada eleitoral que vamos enfrentar.
Poucos que atuam no meio político ficaram do nosso lado, é verdade, mas, podemos afirmar que a maioria que debandou está como profissional dos interesses. Os que ficaram para lutar por uma terra de direitos garantidos ainda não encontraram uma simples maneira de unir a oposição. Estamos aguardando, somente não demorem muito.
Este espaço eletrônico foi idealizado para todos os companheiros poderem expressar as suas opiniões. Esta é a minha forma de continuar dizendo que acredito que vamos vencer os terroristas das vontades populares.
Em noventa dias chegamos a 100 postagens, quantos fatos e textos interessantes estão registrados no nosso blog. O importante é formamos uma rede de blogs com as nossas convicções intactas pela coletividade.
Como vai ficar esta história?
Continuaremos contando com a participação dos parceiros.

Com imagem do Blog Maniadcarrinho

sábado, 17 de outubro de 2009

1966, ALMAS QUE CHORAM

Com Felipe Klamt

Tristeza, por favor vá embora/Minha alma que chora/Está vendo o meu fim/Fez do meu coração a sua moradia/Já é demais o meu penar/Quero voltar a aquela vida de alegria/Quero de novo sonhar.
Estamos no ano de 1966, precisamente no dia 31 janeiro.
Os eleitores de São Luís iriam assistir a posse do novo governante do Maranhão, José Sarney, com uma esperança que estava no semblante da população. Glauber Rocha com a sua câmera acredita neste momento.
Esta cena já foi falada, vista, revista, confirmada e infelizmente vivida por mais de 40 anos pela população que na época estava pobre, hoje miserável.
Por ironia, poucos dias depois da posse chega o carnaval trazendo a música “Tristeza”, o grande sucesso de Niltinho e Haroldo Lobo.
Lendo a letra da música, ficamos a pensar: Será que era um prenúncio?

Com dados do livro Honoráveis Bandidos – Palmério Dória
Com foto do site Ridetudo

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

É O MINISTRO DO LULA QUEM DIZ

Com Tarso Genro

Com Ato contra Estado é ''discriminatório''

Recentemente, afirmei que não entendia como censura prévia a decisão do desembargador Dácio Vieira, do TJ-DF, que determinou a não-publicação de certas informações sobre o filho do presidente do Senado, José Sarney.
Interpretei o ato como um exercício regular de jurisdição, que formalmente visava a proteger o patrimônio subjetivo - algo que toda pessoa tem o direito de reivindicar. Logo, fui apontado por alguns adversários políticos, levianamente, como defensor da censura.
Sustentei, inclusive pessoalmente para jornalistas do Estadão, que colocar a questão como "censura", na minha opinião, era tecnicamente errado. Entendia que o ato judicial de interdição da informação tinha outro fundamento que o caracterizava: a precaução de defender o patrimônio subjetivo de um cidadão, defesa que não é destinada somente ao sr. Fernando Sarney, mas a qualquer indivíduo de qualquer classe, situação civil ou penal. Caberia ao Estadão rapidamente mostrar à Justiça que não haveria qualquer lesão irreparável ao patrimônio moral do sr. Fernando, até em função das demais matérias publicadas sobre o assunto em diversos veículos de comunicação.
Passados alguns dias desde minha declaração, tenho, agora, dois convencimentos: primeiro, que naquele momento - com as circunstâncias de fato e de direito ali emergentes - não se tratava, efetivamente, de "censura"; e, segundo, que tendo em vista todas as informações já divulgadas sobre aqueles episódios é possível dizer, agora, que o ato já se configura como uma censura discriminatória e unilateral contra o Estadão.
Esta conversão do "tipo" de um ato jurisdicional é perfeitamente possível e, aliás, bastante recorrente. Poderíamos citar como exemplo a aceitação, pelo juiz, do exercício dilatório do direito de defesa (que se transforma em "má-fé") ou o despacho judicial, ainda que tecnicamente regular, que visa a atrasar uma decisão judicial, para ajudar que um réu alcance a prescrição.
O Brasil goza da mais ampla liberdade de imprensa e assim deverá permanecer. O que não se pode esquecer é que a liberdade de imprensa convive com as demais liberdades e que ninguém, na democracia, "pode tudo".
Assim como é possível corrigir, através do Poder Judiciário, difamações que, eventualmente, podem ser produzidas por profissionais irresponsáveis, seria possível mudar rapidamente o despacho que interditou as informações do Estadão, no caso a que nos referimos, pois a vedação da informação realmente não produziu as consequências que o despacho do desembargador pretendeu.
Como o despacho que pretendeu proteger direito individual se mostrou inconsequente, ele se transformou em censura. Coloca, agora, um órgão de imprensa em situação discriminatória em relação aos demais, até porque é reconhecido pelos tribunais que a divulgação de informações pela imprensa, mesmo aquelas obtidas ilegalmente, não constituem delito em nosso país.
Desta forma, a permanência do ato e não sua motivação originária é o que configura, neste caso, censura ao referido jornal. Até por que diversos outros órgãos já veicularam diversas informações a respeito do caso, sem que houvesse qualquer obstrução por parte do Poder Judiciário. A situação inclinou-se para um tratamento desigual e, portanto, não abrigado pelo ordenamento constitucional do País.
Por esses motivos, considero legítima a posição do jornal O Estado de S. Paulo, que visa tão somente a restabelecer, neste caso, o fundamento constitucional da igualdade perante a lei. Trata-se, sem sombra de dúvida, de uma questão do interesse de toda a sociedade brasileira.

Tarso Genro é ministro da Justiça do governo do Lula
Com publicação em O Estado de São Paulo

Foto site Fabio Campana

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PARA VENCER EM 2010

Com Felipe Klamt

O comandante do Partido Socialista do Brasil no Maranhão, o socialista José Antonio Almeida, estará à frente dos encontros estadual do PSB que tem por tema “A Construção de Maranhão Socialista”.
O encontro inicial será na cidade de Santa Inês, no próximo dia 17 de outubro, com uma vasta programação que possibilitará a discussão sobre as formas de mobilização e fortalecimento dos movimentos de base, a trajetória da miséria, o Maranhão que queremos, a conjuntura nacional e o projeto político do PSB no Maranhão.
Os socialistas que firmaram suas fileiras oposicionistas contra o atual governo judicial estarão aproveitando os onzes encontros programados, abrangendo todas as regiões, para organizar e unificar o partido após uma longa batalha pelo comando estadual.
No intuito de discutir e preparar o partido para o encontro que estará sendo realizado capital, em dezembro, os dirigentes e militantes socialistas de São Luís, vão organizar a primeira das três reuniões neste domingo no eixo Itaqui-Bacanga. Desta forma será construída uma proposta para ser apresentada pelos integrantes no último encontro estadual.
Com um partido unido e falando uma única linguagem, a esquerda maranhense terá uma forte ferramenta para o enfrentamento nas eleições de 2010.

A MUNICIPALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DA PENA

Com JM Cunha Santos

Uma Audiência Pública realizada há poucos dias alimenta um debate muito interessante na Assembléia Legislativa do Maranhão. Um debate que hoje que é do Brasil.
Defendendo a municipalização do sistema prisional e da execução da pena, o deputado Rubens Júnior criticou com veemência a construção de dois novos presídios, em Bacabal e Pinheiro, ao custo de R$ 5 milhões cada um, com capacidade, os dois, para 300 presos. Júnior acredita que aplicados em pequenas penitenciárias estes recursos bastariam para abrir 3 mil vagas no sistema penitenciário, 10 vezes mais.
Alguns cálculos feitos pelo parlamentar são sintomáticos. Um preso custa aos cofres do estado R$ 1600 mensais; um aluno do Fundeb custa R$ 2.000,00 por ano. A alimentação diária de um detento sai ao custo de R$ 3,5; a merenda escolar de um aluno custa de 0,19 a 0,22 centavos.
O deputado acha que o propósito da ressocialização não existe no Brasil, visto que a reincidência oscila em torno de 70 % dos presos.

A municipalização da execução da pena, com a construção de penitenciárias com capacidade para 60 ou 90 presos no máximo, seria a saída. Segundo Rubens Júnior, uma única cela custa em torno de R$ 30.000,00 quando uma casa popular financiada pela CEF sai por 8 ou 10 mil reais.
Entre os críticos da idéia, há os que consideram difícil estruturar a municipalização, aumentando a autonomia e o poder de polícia das guardas municipais em todos os 5.000 municípios do país; e há os que temem a politização das penas em cidades do interior. Exemplo: no município de Bom Lugar, um preso foi candidato a prefeito, segundo o Blog de Itevaldo Júnior.
Para o especialista em políticas públicas Sérgio Ricardo de França Coelho, entretanto, existe um meio termo para a operacionalização do sistema carcerário. Ele acha que descentralizar o sistema não implica necessariamente em transferir a responsabilidade da segurança para os municípios. A seu modo de ver, outras estruturas do aparelho de justiça e segurança, como Febens e até juizados especiais criminais devem ser descentralizadas.
O presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, também defensor da humanização do sistema penitenciário, não acredita em seu pleno funcionamento enquanto ele for administrado pelos órgãos de repressão. Marcelo é adepto da existência de duas secretarias, a de Segurança Pública e a Secretaria de Justiça. “O sistema repressor não tem capacidade de recuperar presos. Um Estado que adote unicamente a repressão só vai contribuir para o aumento da criminalidade”, afirmou.
No Maranhão, juízes como Douglas Martins, Roberto de Paula e José Costa, defendem a municipalização do sistema prisional e da execução penal. Como Rubens Júnior, eles acreditam que a solução está na construção de uma unidade prisional em cada comarca.
O debate promete e pretendemos ouvir os responsáveis pela segurança pública no Maranhão sobre o assunto.


Imagem com site Live

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

VAZOU O ÓLEO

Com Felipe Klamt

Será que valeu a intenção do vereador Ivaldo Rodrigues (PDT) de homenagear o presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli com o título de cidadão ludoviscence?
Somente faltou explicar a razão para esta deferência ao membro baiano do governo lulista e qual o benefício que ele ou a Petrobras realizaram no Maranhão.
O homenageado representa o presidente que faltou com a sua amizade na absurda cassação do legítimo governador Jackson Lago. O Lula e sua turma sempre foram apoiados pelos membros do PDT no Maranhão e quando foi enquadrado pelo Sarney preferiu ficar com o poder esquecendo os verdadeiros militantes das causas populares.
Ele veio para assinar um protocolo e dizer que há pretensão de construir refinarias. Talvez terminem em 2020, quando não vai estar mais na presidência da Petrobras. Que balela, que palhaçada.
Parece que foi obrigado a estar na nossa terra para limpar a sua barra com a chefa judicial depois que o deputado federal Carlos Brandão (PSDB) desmascarou toda farsa sobre a implantação da refinaria para ontem em Bacabeira. Belo “Premium” para o capoeirista do óleo queimado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

COM MOTIVO PARA REGISTRAR

Com o Estado Maior

Sem motivo


O falecimento do deputado Pedro Veloso é fato merecedor de manifestações por parte da Assembléia Legislativa - isso não se discute. Mas suspender a audiência pública para discutir a Refinaria Premium com o ministro Edison Lobão é no mínimo uma decisão insensata. O deputado Pedro Veloso certamente não concordaria com essa medida.

Com a lamentável publicação no Jornal O Estado do Maranhão

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

GRANDE PEDROCA


Com Felipe Klamt

Como os bons fazem a passagem antes dos injustos, qual a determinação divina que organiza esta lista de encontro com o criador.
Estamos tristes, mesmo assim não paramos o enfrentamento. Ele jamais aprovaria esta pausa das oposições.
Faz tanto tempo que eu o conheço que perdi a origem da nossa amizade, somente lembro que éramos muito jovens e frequentávamos os mesmos locais. Pensando bem, naquela época São Luís não tinha tantos locais assim para a nossa diversão.
Ele sempre chamava atenção com todo aquele comprimento e com uma simpatia que encantava os mais próximos. Como era feliz o nosso amigo.
A política estava no seu DNA, coisa vinda de família. Ele gostava do confronto, era destemido, tinha a força da voz, o pensamento sagaz e uma decisão de marcar a sua história ao lado do povo. Teve pouco tempo.
Este era o Pedro Veloso, o nosso Pedroca. Ele se foi e sempre vai ser lembrado com carinho pelos seus amigos. Não é muito, mas é o possível neste momento.
Foto com Felipe Klamt - 2009

FAROL DAS ALMAS, QUE PEDRADA

Com Felipe Klamt

Na TV Globo começou a novela “Cama de Gato”. No Maranhão continua a mesma novela há quarenta anos.
Muitas coincidências cercam estas duas novelas, a primeira é que ambas parecem serem financiadas pelo nosso povo e a segunda é que o ator principal da novela global encontra-se totalmente perdido.
E a nossa atriz?
O mais hilário aconteceu no capítulo desta quarta-feira, o amigo que colocou o galã nesta roubada nos lençóis maranhenses deixou uma bússola e um bilhete dizendo: PARA VOCÊ SE ACHAR.
E olha que o local que o ator vai encontrar o amigo que armou toda a safadeza é chamado de Farol das Almas.
Será que o autor da nossa novela judicial pensou como vai tirar a sua principal intérprete deste ibope tão baixo?

Com arte de Pedrinho Anchieta para o blog Com Continuação

LAVIE COM DRAUSIO, IMPERDÍVEL

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PERGUNTE QUE EU RESPONDO

Com Felipe Klamt

O deputado Flávio Dino concedeu uma entrevista ao portal da fundação Maurício Grabois. Falou de eleição, da reforma eleitoral, da questão da internet no próximo pleito eleitoral, da discussão da mídia livre contra o poder econômico na informação, do eterno processo contra o gestor municipal, do governador Jackson Lago, desta gestão da Roseana.
Acredito que todos estão mais interessados em discutir a sua posição quanto a uma coligação com o grupo Sarney. Fiquei surpreso quando fiz a leitura da última pergunta e principalmente pela firmeza e convicção na resposta.
Vale ler toda a entrevista no portal da fundação ou no blog do Flávio Dino. Por enquanto posto à última pergunta que é uma pedrada na vidraça da família:


A interface com a governadora Roseana Sarney está posta? Ou não há essa possibilidade?
Flávio Dino
- Nós temos uma relação civilizada com todas as correntes políticas. Uma relação de amplo diálogo, porque não transformamos a luta política em uma luta contra pessoas. Nós lutamos contra visões, contra concepções. No entanto, pela nossa avaliação, essa aliança é inviável por tudo o que ela representa. Essa aliança significaria o reforço de traços fundamentais do atraso maranhense. E por isso nós buscamos um caminho próprio, um caminho independente, respeitando as demais correntes políticas, todas elas, porém um caminho independente que sinalize para a sociedade uma perspectiva realmente diferente, inovadora, transformadora.

Fonte com Portal da Fundação Maurício Grabois

Foto com Felipe Klamt – Encontro do PC do B - 2009

SOCIEDADE PELA POPULAÇÃO

Advogado Luis Pedrosa
Com Felipe Klamt

Os movimentos da sociedade civil que atuam no segmento dos direitos humanos no Maranhão continuam trabalhando para que a população tenha acesso às políticas públicas e das garantias de proteção.
A sociedade maranhense de direitos humanos – SMDH tem sido um dos pilares desta resistência, enfrentando os que lutam contra a consolidação do estado democrático de direito. Participa desde 2002 da construção de um sistema de proteção que atue no enfrentamento da violência com o fortalecimento da prevenção e a punição daqueles que os violam.

Militante Joisiane Gamba

O reconhecimento deste trabalho veio na última reunião do fórum de entidades gestoras do PROVITA quando a sociedade foi escolhida para coordenar as atividades inerentes ao programa federal e monitoramento.
Nada mais justo para os seus membros que tem dedicado as suas vidas em prol das vitimas desta violência insanável e que tem ceifado tantas vidas necessárias para a estruturação das famílias no Brasil.
Com toda a competência conhecida a entidade vai iniciar as suas ações em novembro de 2009.

Fotos com Felipe Klamt - 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

PRIMEIRO FATO

Com o Jornal Vias de Fato
Com Felipe Klamt
Estava presente ao lançamento do jornal Vias de Fato e fiquei pensando como será daqui a dez anos esta nova ferramenta de comunicação?
Convidados participando do debate

Assistindo e fotografando o imperdível e indiscutível deputado Freitas Diniz, contando a história do Jornal Pequeno e a forma destemida que o seu fundador enfrentava os poderosos da época. Da época?
Quantos veículos impressos estão à disposição das verdadeiras reivindicações da população, quantos realmente tem força de pressão para intimidar os com desvios de condutas?

A certeza de luta do deputado Freitas Diniz

Ponto a ponto do jornalista Renato Rovai

Escutando o mestre jornalista Renato Rovai, conseguimos entender que os veículos dos grandes centros funcionam iguais aos tablóides do tipo pagou, saiu. Sempre afirmando que a comunicação vive um momento único com tantas formas para divulgar notícias, expressar nossas opiniões e no caso do Maranhão, denunciar as eternas maracutaias das mesmas figuras.

A força da palavra de Eurídice Vidigal

Combativo deputado Dutra

Jornalista Alice Pires - Vias de Fato

Jackson Lago, Clay Lago, Edson Vidigal e José Reinaldo

Emilio Azevedo com Cesar Bello e Renato Rovai

Posso dizer que foi uma saborosa noite de tiquiras com camarão seco, encontro com amigos, comunicadores, artistas, militantes e políticos. Sem esquecer que todos os líderes presentes foram lembrados que os comuns aguardam a união das forças para a vitória no próximo pleito. Recado muito bem dado.

Cesar Teixeira e músicos

Fotos com Felipe Klamt

VAMOS DE VIDIGAL


Com Edson Vidigal

Com As Cores do Trem

Se você quer a miríade, dez mil estrelas luzindo nas trevas do céu sobre o infinito do mar, e mais aquele vento salpicando o restante do marulhar, então assobie uma canção qualquer, num ritmo de tango, talvez, e deixe escapulir as idéias.
Assim, sem idéia nenhuma, você se sentindo entre o céu e a terra, massem os pés no chão, logo levitará com os seus sonhos num movimento pendular como criança na rede, pra lá e prá cá, pra lá e pra cá.
Não dá para cair quando o sonho se embala em consistências letárgicas, os movimentos no derredor parados, as cores em parelhas paradas, o arparado, os gritos que romperam o sufoco parados no ar, a cena parada como a natureza morta anônima emoldurada na parede sem ninguém notar.
O sonho se faz forte pelas energias captadas, pelas inspirações reencontradas na abundancia de ilusões.
Muito já se falou numa bacia das almas onde só havia espaço para as mais penadas. Imagina só o tamanho da fila em frente a essa bacia enorme ficando pequena para caber as almas todas de tanta gente estupidamente cruel e infeliz.
Não é que tenham que se banhar porque de tão sujas nas suas ações infectaram tanto as suas almas que já não existe mais bacia que dê conta. A tão falada bacia das almas evaporou-se com almas e tudo enquanto derreteu.
Então se você quer outra miríade, por exemplo, aquela dos dez mil sóis do universo, poderá obtê-la, mas não lhe será fácil adormecer e sonhar assim tão intensamente porque sendo o sol o pai de toda cor será inimaginável saber como esses tantos sóis girarão salpicando cores e mais cores em incontáveis tons tudo por sua causa, por causa de você.
Um sol apenas já esparrama tanta luz inventando até arco-íris em horizontes tamanhos, imagina só nessa pluralidade pipocando clarões.
Ainda assim, tem gente que não enxerga ou porque sendo cego por dentro não tem mesmo como enxergar nada. E aí a frustração por não saber distinguir o verde do abacate do verde dos brócolis, ou o marrom do sorvete de chocolate do marrom da pelugem de um cão.
Isso, se ficarmos somente só nos tons do verde. Meu primeiro carro zero foi um fusca verde garrafa. Havia também o verde folha em nada confundível com aquele respeitável conquanto temível verde oliva então privativo de certas tonalidades.
Em se tratando de azul, recordo o azul pastel, a cor da variante, o meu automóvel com dois carburadores, de quando eu era um dos dois únicos moradores com casa própria na Ponta d’areia. O outro era o Jesus, o José de Jesus.
O sol radiante sobre as coisas é capaz de fazer tantas cores, que você nem imagina. Já ouviu falar no amarelo piscando, é claro. No azul cáqui também.
No vermelho corado que dá em certas caras envergonhadas também. E também por algumas outras razoes nas caras dos que nem sabem o que é vergonha na cara, também.O sol é o dono das cores, e nem é oportuno lembrar isso agora, nesse tempo que escorre, nesse clima que faz. Não é bom porque pode tergente com síndrome de dono de tudo que só para manipular as cores, travando os seus tons, emparedando os poetas, desempregando os pintores, por pura inveja apareça correndo e querendo sentença de usucapião para então tomando para si as cores do trem proclamar-se o dono geral das tonalidades afins, quaisquer que sejam, venham de onde vierem.
Das miríades das dez mil estrelas em pontos de luz nas trevas dos céu sou dos dez mil sóis quase cegando os invejosos, veja o quanto eles ainda são tantos querendo azarar a paz no mundo.

Imagem com site João Barcelos

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ENTREVISTA: FALA CHRISTIANE PINHEIRO

Com Felipe Klamt falando com Christiane Pinheiro

Para começar, fale de você para entendermos a sua jovem história?
Me chamo Christiane Maria Oliveira Pinheiro de Melo, conhecida como Christiane Pinheiro, nascida na cidade de Recife-PE, no ano 1987, vindo para o Matões-MA no ano de 1992, formada em Direito, vereadora eleita em Matões pelo partido PHS.

Como foi construída a sua caminhada para o parlamento municipal?
Entrei na política orientada pelos meus pais, substituindo minha mãe, Tânia Pinheiro, que foi vereadora por dois mandatos.


Acreditas que a solução do Maranhão é a renovação na política?
Com certeza. A política precisa de novas visões, principalmente da visão dos jovens, que são o futuro não só do nosso Maranhão como do nosso país.

Quais as suas propostas para o seu município, lembrando que não representas somente o segmento da juventude?

Desenvolver ações que visem o crescimento e o desenvolvimento da região, nos campos da educação, saúde, social, emprego e renda, agricultura, enfim, em todos os seguimentos.
Desenvolver projetos que beneficiem os agricultores, incluindo as mulheres e jovens do município:
Todos nós sabemos que a nossa agricultura, na grande maioria é rudimentar, precisamos dotar todo o Estado de uma agricultura moderna, provendo os nossos agricultores de técnicas modernas e maquinaria agrícola, criando uma nova consciência, visando melhor seleção do plantio como também da produtividade.Plantar não só para subsistência mas também para o comercio.

Caso tivesse a chance de governar os maranhenses, qual seria as suas principais propostas?
1-Varrer do nosso Estado os corruptos e aproveitadores, que só pensam em tirar vantagens pessoais, (impossível)
2-Investir maciçamente na educação do nosso povo, prepará-los para um crescimento responsável;
3-Desenvolver, com responsabilidade, a ciência e tecnologia do nosso Estado, visando competir com o resto do mundo, deverão ousar em todos os seguimentos. Será que vão nos impor sermos o fornecedor, apenas, de alimentos para o mundo?


Falando de juventude, o que você pensa sobre as drogas, vale a pena descriminalizar?
Nos dias atuais as drogas vêm sendo um problema sério em nosso país.
Precisamos conscientizar além dos jovens, as autoridades, os pais, professores e demais seguimentos sociais para que juntos tomem posições firmes e que tenham resultados, pois como está não chegaremos a lugar nenhum, descriminalizar jamais, enfrentar com inteligência e firmeza sim. Vamos combater a pobreza e intensificar os debates, palestras, e principalmente a educação; são os melhores meios de combater as drogas.


Com tantos jovens tendo que assumir uma paternidade precoce, com tantos casos de DST/AIDS, qual a sua posição sobre o aborto?
Em relação ao aborto sou totalmente contra, salvo as hipóteses previstas em nosso Código Penal, quais sejam:
Se não há outro meio de salvar a vida da gestante, se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.


No seu entendimento como deve ser combatida a corrupção?
A corrupção corrói a dignidade do cidadão, contamina os indivíduos, deteriora o convívio social, arruína os serviços públicos e compromete a vida das gerações atuais e futuras. A ausência de valores ético-morais dos participantes dos 3 poderes em inibir o uso da coisa pública em beneficio próprio faz com que sejamos descrentes em que um dia , a corrupção poderá ser banida.Porém, acredito que a única maneira de combater a corrupção é pensarmos bem antes de votar e elegermos políticos que querem o desenvolvimento, que prezam pela dignidade, honra e seriedade.


Falando de peito aberto, quais os seus sonhos como representante popular?
1-Chegar a Presidência da República Federativa do Brasil, após, evidentemente, de exercer os cargos de vereadora, prefeita, deputada, senadora e governadora do Maranhão;
2-E de poder, futuramente, decorrido décadas, olhar para o passado e verificar que a juventude política de minha época construiu algo de positivo para meu Estado, meu País.


Foto com Felipe Klamt - 2009

VAMOS AS VIAS DE FATO?

Com Felipe Klamt

Calma, meu povo. Não estou chamando ninguém para o embate.
Estou é confirmando a minha presença no lançamento do Jornal Vias de Fato, idealizado pelos militantes, legítimos balaios e amigos Alice Pires, Cesar Teixeira e Emilio Azevedo.
Pessoas competentes devem ser prestigiadas e fortalecidas para a continuidade deste mais novo espaço de comunicação independente.
Vai ter gente nervosa em casa. Leiam o genial convite.


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