quarta-feira, 28 de julho de 2010

LIDERANÇAS COM FERNANDO LIMA, TATI LIMA E RUBENS PEREIRA JR


Com Felipe Klamt

A política deve ser um instrumento de construção das políticas públicas para que possibilite o direito pleno da população maranhense”, este pensamento sintetiza o principal fator da construção do grupo político composto pelo vereador Fernando Lima, Tati Lima e Rubens Pereira Jr.

Com a determinação de trazer uma nova proposta que ultrapasse a eleição de 2010, o vereador por São Luís, Fernando Lima, reuniu as suas lideranças comunitárias da capital e dos municípios de Paço do Lumiar e São José de Ribamar com os candidatos a deputada federal e deputado estadual para discutirem a mudança no Maranhão.

Valeu a força das palavras da mulher Tati Lima, que traz a sua competência registrada de quando esteve à frente do planejamento de São Luís. As propostas apresentadas pelo deputado e candidato a reeleição Rubens Pereira Jr expressou o pensamento desta nova geração em transformar esta terra no espaço de direitos para todos.

O vereador Fernando Lima demonstrou a sua maturidade política em promover este encontro de apresentação dos candidatos, permitindo a todos os presentes a fundamentação de novas idéias.

Com fotos Felipe Klamt – Encontro de Lideranças – São Luís – 27.07.2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

RUBENS JUNIOR, O FUTURO A GENTE FAZ

ROSEANA, EM OS MICOS NA TORRE DO PALÁCIO

Com Felipe Klamt

Se depender da “turma de ocupação” a campanha política vai começar a ficar divertida.

Como cada um daquele grupo político somente pensa no “seu”, nada mais assusta quando eles aprontam contra os colegas e permitem sabermos dos micos durante as campanhas.

E não é que a Roseana e sua turma resolveram ir para Grajaú participar da abertura da Expoagra, até ai tudo bem.

Os problemas começaram quando a atual moradora dos Leões descobriu que o candidato Flávio Dino também iria participar da exposição, o mais rápido possível resolveu suspender a sua participação para não ter que aferir a sua popularidade. Preferindo ficar escondida no hotel.

Para completar os seus aborrecimentos, o Flávio, seus camaradas e companheiros estavam hospedados no mesmo hotel. O pior foi que o próximo governador chegou à recepção, vindo de um compromisso na cidade, quando deu de cara com alguns ocupantes do governo e como é um jovem educado cumprimentou a cada um dos presentes.

Imaginem as caras.......

O Flávio percorreu a Expoagra conversando com a população, sendo calorosamente recebido, mais ponto para sua campanha. O mais interessante foi a conversa da Roseana com alguns assessores quando perguntou sobre a performance do Flávio sendo informada que foi um fracasso. Deste jeito a moça vai continuar sonhando.

A melhor desta desastrosa passagem pela cidade foi protagonizada pelo marido da chefa que determinou na recepção o seu isolamento no terceiro andar do Torres Palace Hotel.

Quem não deve ter gostado desta atitude foi o vice e candidato a senador João Alberto, pelo que foi falado, sem descrição, no balcão do hotel, a Roseana queria todo mundo junto no mesmo andar. A “união” foi desfeita pelo maridão Jorge Murad que deixou o eterno babão bem embaixo, no primeiro andar.


O detalhe que mais chamou a atenção nesta turbulenta passagem da Roseana por Grajaú foi o seu isolamento na “Torre do Palácio”. Algo haver com as tranças da Rapunzel?

Com imagem blog Os Marlenes.

SIM, TEM O COMITÊ DA MUDANÇA

Com Felipe Klamt

Recebi muitas mensagens eletrônicas reclamando que não estou atualizando diariamente o blog Com Continuação, é verdade.

Lembro aos leitores deste espaço de pensamentos, de imagens, de propostas e de protestos quanto à calamitosa situação da nossa terra que estamos na estrada, lutando para promover a mudança que permita um Maranhão para todos.

Tentei postar as imagens da inauguração do Comitê do Flávio Dino em São Luis, não deu, sem dúvida foi um encontro de fortalecimento dos movimentos sociais e partidários em torno desta nova proposta.

Como o que vale é o registro postamos o álbum com as fotos deste evento.

CLIQUE NO REGISTRO DE IMAGENS

Com fotos Felipe Klamt - Comitê do Flávio Dino em São Luís - 21.07.2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

CENSURA???COMO ASSIM????

Com Felipe Klamt

Parece brincadeira de péssimo gosto, infelizmente a censura continua imperando no judiciário.

Novamente mais um fato vem manchar o combalido judiciário maranhense, não bastasse à leva de juízes afastados somente após chegarem às denúncias no Conselho Nacional de Justiça, pois para este pleno estadual tudo continua como “normal”.


Todos são funcionários públicos, melhor, empregados do povo que tem a obrigação de serem o exemplo de comportamento e principalmente terem discernimento no aplicar alguma sentença.

O jornalista Itevaldo Júnior foi censurado, proibido, desrespeitado, obrigado, perseguido por “um” juiz em detrimento de “um” outro juiz.

Como parece que o corporativismo ajudou no riscado deste cala a boca, então cabe aos juízes envolvidos nesta demonstração de poder provar que o jornalista faltou com a verdade.

Com a palavra os senhores juízes, desembargadores, corregedor de justiça, o presidente da Associação dos Magistrados e se possível o Ministério Público Estadual. Por enquanto fica esta relação que duvido ter algum corajoso.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

VAMOS COM MHÁRIO LINCOLN - ALEXANDRA, A GRANDE

Com Mhário Lincoln

Mesmo com esse codinome que nos remete ao vitorioso guerreiro do imenso império da Macedônia, o comandante Alexandre, o Grande, vejo Alexandra Tavares de uma forma bem diferente. Vejo Alexandra como uma mulher que conseguiu alcançar objetivos comuns a qualquer pessoa de sua idade e que tenha nascido no Brasil, seja em classe pobre ou rica: viu as oportunidades se materializarem em sua frente e as aproveitou sem picaretagem ou sem corrupção, muito menos com a violência das batalhas alexandrinas.

Psiquiatras ou psicólogos ao analisarem perfis de pessoas vitoriosas sempre as distinguem como “guerreiras, lutadoras, centradas, pés-no-chão”. Uns por simples cobiça e poder. A esses, os especialistas franzem a testa e alegam essa luta como uma desculpa para o outro lado das suas fraquezas de espírito ou imperfeições de caráter. Mas as outras, que sobem por esforço próprio, sem muletas ou sem sobrenomes fortes, “são responsáveis por 90% das grandes mudanças que aconteceram no Mundo nos últimos 50 anos, pós II Grande Guerra”, dizem vários médicos do comportamento, por mim pesquisados.

Não existe diferença, por exemplo, entre o empresário dono da Insinuante (agora também integrada ao conglomerado Ricardo Eletro), que começou vendendo sapatos no interior ou do bilionário do Pão de Açúcar, nascido em berço de ouro.
A ambos o destino lhes proporcionou as mesmas oportunidades. E se ambos prosperaram, por que outros milhares, não? A eles também lhes foi concedida a sorte do berço de ouro, mas, invés de estenderam os domínios, deitaram nele e o sugaram até a morte. Neste País, por exemplo, grandes empresas faliram após a segunda geração de herdeiros. Assim também é na política. Uns herdam e jogam fora; outros recebem um premio por sua luta renida.

O caso de Alexandra Tavares enquadra-se perfeitamente nessa última opção. Vinda de uma família humilde, tendo sido até antes de conhecer o ministro Zé Reinaldo, aeromoça da Transbrasil, ela de repente se viu apaixonada e decidiu acompanhar o ex-marido e ex-ministro Zé Reinaldo, fragilizado por um casamento em ruínas. Com ele, aprendeu a dar seu ombro e seu colo. Com ele, acabou entrando numa seara talvez até então nunca imaginada; a política. E quando viu seu marido ser eleito na mesma chapa de Roseana Sarney, vice-governador do Maranhão, com certeza deve ter levado um grande susto, mais pela surpresa do que pela cobiça.

Surpreendentemente Alexandra passou a funcionar como o braço direito de seu marido. Ela dava as cartas, mesmo com gêmeos para criar. Corrigia os caminhos, direcionava as discussões, opinava onde devia opinar. Muitos acreditam como eu, que Alexandra começou a fazer com que o cargo de vice-governador deixasse de ser o de lagartixa em parede lisa, sinalizando (sim) a quaisquer que fossem as “instruções” superiores.

De repente chegou a hora dela assumir, em definitivo, o cargo de Primeira Dama do Maranhão. Precisou isso para que Alexandra mostrasse suas qualidades políticas, dantes nunca experimentadas em toda sua plenitude. Surge então, o braço direito de Zé Reinaldo. Aquela menina nascida na periferia de Brasília, finalmente tinha nas mãos uma oportunidade ímpar, de “não de ficar rica, mas de mostrar ao meu marido que tinha condições de ajudá-lo na tarefa de governar o Maranhão”, disse-me Alexandra por telefone, quando combinamos essa entrevista exclusiva.

E ela estava certa. Com secretária de Governo teve uma atuação respeitável, “uma mulher magnífica. Além de deslumbrante tem uma garra, passa confiança para o povo”, concorda seu ex-assessor e hoje articulista do Portal Mhario Lincoln do Brasil, Felipe Klamt, cuja ajuda foi fundamental para realizarmos esta entrevista.

(Como pessoa simples, cuja simplicidade lhe veio de berço, adaptou-se rapidamente ao povo e com ele passou boa parte de seu mandato, sempre ajudando e sempre recebendo e sempre atendendo aos inúmeros pedidos que lhe foram feitos).

Alexandra Tavares cresceu politicamente (e rápido demais) em plagas do Maranhão. Ajudou prefeitos, reuniu vereadores municipais, transpôs barreiras políticas, fez acordos, planejou obras. Isso deixou Zé Reinaldo orgulhoso da esposa, mas, deixou a família Sarney – que manda no Estado há mais de 45 anos – com ciúmes políticos. “Afinal só uma mulher pode aparecer politicamente no Maranhão: Roseana Sarney”, disse o falecido jornalista Walter Rodrigues em uma de suas últimas colunas, quando se referiu a Alexandra. “Talvez por isso a fúria de Roseana e seus comandados contra Alexandra e contra o próprio Zé Reinaldo”, completou.

As revistas “Veja” e “Isto é” também tocaram no assunto e deram destaque nacional, sinalizando no rumo de Alexandra Tavares, como pivô da separação violenta entre o marido, ex-vice e ex-governador do Estado, e o Grupo Sarney, especificamente de Roseana, de quem era amigo pessoal e seguidor político havia décadas.

Hoje, Zé Reinaldo, como o fez, há quatro anos, na vitoriosa campanha de Jackson Lago, vota novamente contra Roseana.

Alexandra Tavares possui imensa simpatia da maioria da população pobre do Maranhão. Quando secretária de Estado “fez muito por essa gente”, reafirma Klamt. Segundo os últimos números ela integra a todas as listas (2010) de prováveis deputados federais eleitos com excelente votação popular.

Enquanto isso, para uma pequena parte que continua inimiga número 01 da ex-Primeira Dama, que a ataca em alguns meios de comunicação alcunhando-a de “oportunista”, ela sempre teve uma resposta na ponta da língua: “Se eu fosse oportunista não teria rompido com a família Sarney, nem me separaria de um Governador de Estado e teria usufruído de todas as benesses. Jamais me aproveitei do meu cargo no Governo para criar redutos políticos”.

Sobre isso, diz Klamt: “na verdade Mhário, Alexandra criou mesmo foi um bolsão forte de amizade e admiração. O povo a recebe bem, gosta dela. Não há discriminação. Ela, por exemplo, abalou os alicerces, quando foi escolhida a Rainha da Parada Gay de São Luís. Sinceridade! O povo gosta muito da sinceridade e ela é bem sincera. Deu, deu. Não deu, não deu!”.

E ela foi assim também nesta entrevista que publicamos aqui no Portal Mhario Lincoln do Brasil (http://www.mhariolincoln.jor.br/) em primeiríssima mão, com a ajuda direta de Felipe Klamt. Muitas perguntas foram feitas e ela fez questão de responder a todas, sem discriminação, nem escolha. “Quando dá, dá”, é seu lema digno de aplausos. Parabéns Alexandra Tavares. Pela Coragem, Pelo Amor Próprio, Pelo Carisma e pela Lealdade aos seus.

A ENTREVISTA

Como definir Alexandra Tavares?
ALEXANDRA TAVARES
: Alexandra Tavares é sinônimo de sensibilidade à flor da pele, mas com a fibra da coragem para dizer o que pensa, para acreditar na justiça e na possibilidade de mudar o que precisa ser mudado. Sou assim e tudo o que vem de acréscimo é um reflexo da minha personalidade, que não comete o pecado da falta de autenticidade. Isso você pode ter a certeza!

Neste momento, milhares de crianças maranhenses ainda não fizeram nenhuma refeição, qual o seu sentimento e sua proposta sobre esta exclusão social e econômica?
AT
: A indignação é o sentimento. Isso me provoca uma profunda revolta, mas é dela que vem minha força para já ter trabalho pelo Maranhão, na Secretaria de Solidariedade Humana e, agora, ao colocar meu nome à disposição da população na escolha para o mandato de deputada federal. Os deputados têm o dever de zelar pela Constituição e propor projetos de lei, legislar em favor de determinados temas, que consideram prioritários aos seus estados. A minha prioridade como deputada federal será a elaboração de projetos de leis que assegurem os direitos das populações maranhenses que vivem à margem do Poder Público, que são ignoradas. A minha proposta de combate à exclusão social é trabalhar em prol de segmentos sociais que viveram, durante o domínio Sarney, em completa “invisibilidade”, os quilombolas, as mulheres, os indígenas, os portadores de necessidades especiais, as crianças e adolescentes, os agricultores familiares, os gays e transgêneros, legislando com base nas demandas de cada um desses grupos.

Você participou do principal momento de enfrentamento político no Maranhão, qual a verdadeira história no rompimento com a família Sarney durante o governo de José Reinaldo Tavares?
AT
: A história do rompimento com a família Sarney possui várias versões, algumas fantasiosas e outras com o único intuito de acobertar o verdadeiro motivo. Foi preciso romper para que o José Reinaldo governasse, de fato. Eles sempre agiram como se o Governo fosse uma espécie de “propriedade” deles e o governador, que estivesse lá, fosse uma espécie de “gerente”, um "empregado", só para receber ordens do grupo. Isso não é nenhuma novidade. Todos os governadores que passaram pelo Maranhão, antes do José Reinaldo, tiveram que engolir os desmandos da família Sarney. O meu ex-marido sempre teve o sonho de trabalhar pela pobreza, queria fazer muito pelo Maranhão e eles não tinham o menor interesse nisso.

Alexandra Tavares foi a principal responsável pelo rompimento de José Reinaldo e José Sarney?
AT
: José Reinaldo foi o governador que rompeu com uma prática política que beneficiada apenas um pequeno grupo, que rompeu quando elegeu como meta de seu Governo o combate à pobreza que envergonhava o Maranhão. Mas, em função de ser um homem reservado, discreto, aguentou muita coisa calado, em silêncio. Eu abri a boca e disse, publicamente, o que muitos políticos não tinham coragem de dizer. Alguns deles, inclusive ligados até hoje ao Grupo Sarney, sempre falaram horrores da Família, mas às escondidas.

Com o poderio político, econômico e de comunicação da família Sarney, você não tem medo deles?
AT
: A tua pergunta é oportuna porque mostra à população como eles usam o poder político, econômico e de comunicação para destruir a reputação daqueles que não aderem aos seus esquemas. Eu lembro que o Sarney chegou a declarar, em uma revista, que só tinha meios de comunicação no Maranhão porque era político. E para quê mesmo? Ora, eles manipulam a consciência das pessoas com notícias distorcidas, com elogios somente aos que estão do lado deles e críticas e mentiras aos que não concordam com a política da pior espécie praticada por eles. Se eu tenho medo? Eu não dei motivos para temer algo e, com a fé que tenho em Deus, digo e repito: tudo o que eles fizeram contra mim ou contra meu ex-marido vai voltar para eles dobrado. Ah, mas isso vai!

O grupo Sarney sempre divulgou que você somente conseguiu ser alguém na vida graças ao seu casamento com José Reinaldo, qual a sua opinião?
AT
: O grupo Sarney está obsoleto, defasado porque há mais de 40 anos repete os mesmos chavões, agindo com preconceitos, discriminações e perseguições. Eu nunca precisei de um pai Presidente da República, como o Sarney, para ser alguém na vida como, aliás, todos os filhos dele, que dependem exclusivamente dos esquemas políticos para serem o que são. E, diga-se de passagem, não são nada admirados pelas pessoas que têm o mínimo de consciência. Aqueles que ainda votam neles são vítimas de enganações, de farsas, mas logo, logo vão despertar e abrir os olhos. Em toda a minha vida, eu sempre tive que estudar e trabalhar muito para ser alguém na vida. Concluí meu curso de Direito, quando já estava casada com o José Reinaldo porque nunca quis ser apenas “mulher de político” ou uma “socialite”, embora eu respeite aquelas que não tiveram disposição e nem quiseram fazer isso. Se isso o que eles dizem é verdade, por que me perseguem tanto?

Qual o real motivo para uma candidatura de deputada federal?
AT: Só existe um motivo que justifica a minha candidatura: o Maranhão, esse estado pelo qual eu me apaixonei, onde tive minhas três filhotas, pelo qual aprendi a amar e a me indignar quando conheci de perto a realidade, nas viagens pelo interior. A miséria que conheci me revoltava, como se fosse nascida aqui. Quando vi que todo aquele esforço, aquele sacrifício feito, em 2006, de unir a oposição contra o grupo Sarney, foi por água abaixo, resolvi me candidatar. Tenho saúde e disposição para trabalhar, tenho força e quero que o estado em que minhas filhas nasceram não passe mais 40 anos pagando um preço alto pela herança maldita deixada pelo grupo Sarney, de ter os piores indicadores sociais do Brasil.

Caso Roseana Sarney consiga ser eleita neste pleito e a sua candidatura tenha êxito na câmara federal, como será a sua atuação de deputada federal?
AT: Com ou sem Roseana Sarney no Governo, a minha atuação será a mesma, do mesmo modo como sempre me dediquei, em qualquer atividade que realizei em minha vida. Quem trabalhou comigo sabe do meu grau de exigência, perfeccionismo e dedicação. Quantas noites trabalhei, até altas horas, recebendo prefeitos, deputados, ajudando o José Reinaldo nos despachos?!? A população do Maranhão vai ter em mim uma representante sempre pronta a brigar pelo Maranhão. Importa menos o fato de eu ser contra as práticas políticas do Grupo Sarney e muito mais a minha postura de estar ao lado dos interesses sociais.

O governo de José Reinaldo Tavares deve ser entendido somente como um período de transição na política estadual?
AT: Não. O Governo de José Reinaldo não foi “um” Governo, foi “o” Governo. Foi o Governo que fez a diferença. E não sou eu quem diz isso, são os indicadores sociais, são os resultados alcançados e todos podem ter acesso a esses dados. O Maranhão conseguiu alcançar resultados extraordinários, durante o período em que ele esteve à frente do Estado. Na agricultura, com a maior liberação de crédito para agricultura familiar do País. Na Educação, com construção de escolas, superação de índices escolares e outros avanços. Na implementação de políticas socais inéditas, nos recordes sucessivos de arrecadação. E, após o mandato, ainda deixar um Estado todo saneado ao sucessor, que estava completamente endividado, por causa das escandalosas vendas de patrimônios como o BEM, Banco do Estado do Maranhão e a CEMAR, feitas nos governos de Roseana.

Durante a sua gestão como secretária no governo José Reinaldo quais os principais projetos realizados e que tiverem efetiva transformação na vida da população maranhense?
AT
: Sob minha coordenação, a Secretaria de Solidariedade Humana, elaborou, articulou e executou políticas inéditas para jovens, mulheres, idosos e membros de segmentos excluídos da sociedade. Realizamos a Caravana da Juventude, com ações educativas e em prol da cidadania, em municípios do interior. Inauguramos um Complexo de Proteção à Criança e ao Adolescente e indenizamos as famílias de crianças emasculadas, vítimas de um crime bárbaro, engavetado pelos governos anteriores, resultado de um acordo inédito no Brasil, do Governo José Reinaldo com a O.E.A. (Organização dos Estados Americanos). Até a minha saída do cargo, realizamos mais de dois milhões de atendimentos odontológicos, otológicos e oftalmológicos, com o Programa Saúde na Escola, com dezenas de consultórios para atender alunos da rede pública estadual. Inauguramos a Delegacia de Proteção ao Idoso, inédita no Estado e, pela primeira vez, um Governo no Maranhão disse “não” ao preconceito e pediu respeito aos homossexuais, quando eu, com alegria e entusiasmo, estive por duas ocasiões com todos eles na Parada pelo Respeito à Diversidade Sexual de São Luís, a Parada Gay. Em uma delas, em 2006, aprovamos a lei estadual que assegura ao companheiro ou companheira homossexual, de funcionário do Estado, o direito à pensão por morte do parceiro (a). São essas e muitas outras ações das quais me orgulho de ter deixado minha colaboração.

Estes projetos ainda existem no atual governo?
AT
: Até o Programa Saúde na Escola, que garantia atendimento odontológico e oftalmológico, gratuito, aos alunos de escolas públicas, com gabinetes odontológicos caros e modernos, o Governo de Roseana parece não ter dado nenhuma importância. Agora pergunte a uma mãe de família o que esse projeto significava...

O deputado Ricardo Murad teve uma passagem turbulenta durante o governo de José Reinaldo Tavares, como você definiria este período?
AT
: Prefiro que as pessoas tomem conhecimento da ação penal movida em julho de 2005, pelo Ministério Público do Maranhão contra essa cidadão que ocupou, de modo desastroso a então Gerência Metropolitana. Ele foi demitido do Governo e muitos não sabem o motivo. Pois contra o senhor Ricardo Murad foram imputados crimes, como o formação de quadrilha (Art. 288 do Código Penal) e fraude em processos licitatórios (art. 89 e 90 da Lei de Licitações n º 8.666/93).
A apuração do Ministério Público revelou que, durante a época em que Ricardo Murad esteve na Gerência Metropolitana, foi montado um esquema de favorecimento de uma empresa, por meio de cartas-convite simuladas. A estimativa dos promotores que comandaram as investigações é que essa empresa tenha sido beneficiada com recursos da ordem de R$ 2,4 milhões.

Como explicar a tomada do poder no governo de Jackson Lago pelo grupo Sarney?
AT: Para que as minhas palavras não sejam distorcidas, eu me limito a dar uma pequena sugestão ao marketeiro da Roseana, o Duda Mendonça, que ele pergunte ao povão indignado quem “tirou”, como é dito nos bairros e municípios maranhenses, o Dr. Jackson do Governo. A população vai explicar a ele direitinho como entendeu a tomada do poder no Governo Jackson Lago.

Em 2006, a população do Maranhão que determinou a mudança política no Maranhão, hoje está silenciosa, na sua visão o que vai acontecer nesta eleição?
AT: Discordo de você. A população está atenta e até revoltada com tanta propaganda, tanto blá, blá, blá e quase nada de realizações. Basta que as pessoas tenham a oportunidade de se expressar, que elas falam. Nos contatos que tenho mantido com as pessoas, escuto muita coisa. São senhoras até idosas, que falam com raiva desse Governo de propaganda de Roseana. São jovens que usam a Internet, nos seus blogs, sem receber um tostão e que denunciam o descaso com a saúde, a educação. O meu coração diz que o povo não se conformou em ter o seu voto usurpado e que agora vai dar o troco.

O que a mulher chamada pela imprensa e pela população de a Grande deseja conquistar no futuro?
AT: Um futuro em que o Maranhão seja Grande!
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Mhario Lincoln com apoio:
www.mhariolincoln.jor.br
felipeklamt@yahoo.com.br
Curitiba,PR: 07/07/2010
Portal MLB.


Com foto Felipe Klamt - Convenção PC do B, PSB com PPS e o melhor do PT - 30.06.2010 - ALMA - São Luís - MA

segunda-feira, 12 de julho de 2010

SIM, TEVE A CARREATA DA ALEGRIA




Com Felipe Klamt

Eram inicialmente dois, talvez três carros, aos poucos a tranquilidade do espaço em homenagem a líder Maria Aragão começou a ficar agitada, com 13 carros a paisagem do rio Anil estava ficando vermelha.

O calor aumentava junto com os que vieram atendendo a convocação do Flávio Dino e da Miosótis Lúcio para participarem da carreata dos movimentos de esquerda. Muitos com as suas famílias, de camisas vermelhas, amarelas e brancas trazendo a decisão de lutar pela transformação desta terra que tem equivocados na condução de suas vidas.

Com 23 veículos a fila começava a se formar, o calor ficando mais forte, como num passe de mágica a Praça da Maria já era tomada por 40 automóveis levando faixas e bandeiras do PC do B, PSB, PPS e diversas ao vento com a estrela branca, bote bandeiras grandes com os militantes do PT.

Foi muito rápido para que a carreata tivesse mais de 65 carros. Daí por diante o que se olhava em volta era gente e mais carros chegando, parecia que ninguém na cidade estava com vontade de curtir uma praia. O negócio era ser Flávio.

Como na caminhada pela Rua Grande, estava na alegria dos participantes o fato mais marcante, mesmo com a quentura deste domingo, ninguém arredou o pé. E a fila de carros somente aumentava durante todo o trajeto.

Parece que a principal característica da campanha do candidato comunista, com DNA petista e envolvido pela bandeira dos socialistas vai ser a participação espontânea. Vai quem quer, quem acredita na mudança necessária.

Foi uma bela festa, com o povo na rua, nas portas das casas e na praia demonstrando por meio de gestos positivos que vai ser construído o Maranhão para todos.

Clique e veja o álbum
Com fotos Felipe Klamt – Carreta do Povo – 11.07.2010 – São Luís - MA

sábado, 10 de julho de 2010

PARECE QUE O POLVO NÃO CONCORDA COM O SARNEY COMO DONO DO MAR

Com arte enviada por Sóstenes Salgado - São Luís - MA

SIM, TEM CARREATA DA TRANSFORMAÇÃO

Com Felipe Klamt

São Luís vai ser invadida pelos militantes do PC do B, PSB, PPS, o melhor do PT e os eleitores de Flávio Dino, com a Carreata 65, neste domingo, com saída às 09h00, da Praça Maria Aragão.

Vamos participar da Carreata 65 e convocarmos a população de São Luís para a transformação do presente acreditando no futuro de todos maranhenses.

Com fotos Felipe Klamt - Flávio Dino e Miosótis Lúcio - Convenção Vermelha - 30.06.2010 -São Luís - MA

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SIM, CAMINHADA DE POVO, COM POVO, PARA O POVO




Com Felipe Klamt

Nesta última terça-feira, por volta das 16h00, a Rua Grande estava no seu ritmo normal, com consumidores indo e vindo pela via de paralelepípedo, parecia que seria somente mais um dia de atividade comercial.

Poucos minutos depois, a mais conhecida e frequentada rua de São Luís era literalmente invadida pelos militantes dos movimentos partidários e sociais com suas vozes convocando aos presentes a participação na mudança do Maranhão.

Eram bandeiras vermelhas e amarelas fazendo volume para avisar que o transformador da vida dos maranhenses vinha à frente da primeira caminhada 65, que simbolizou o início da campanha do PC do B, PSB, PPS e o melhor do PT.

Não faltou emoção, alegria, reciprocidade ao Flávio e a sua vice Miosótis, com muitos sorrisos e abraços, a população, os comerciantes e os comerciários demonstraram que pode ser difícil, jamais impossível, esta empreitada chegar à vitória.

O mais interessante estava em observar que os participantes da caminhada vinham com uma felicidade estampada nos rostos, como que dizendo “vai Flávio, este é o seu momento”. Não havia nenhuma grande estrutura, nem material de campanha sofisticada, até as bandeiras de plástico foram guardadas para a próxima caminhada.

De braços dados com o Flávio estava o deputado Rubens Pereira Junior, o José Reinaldo Tavares, a Terezinha Fernandes, o Bira do Pindaré, o deputado Marcelo Tavares, a Tati Lima, a Alexandra Tavares, o professor Carvalho.....

Tinha as crianças, tinha as mulheres, tinha os homens, tinha pessoas de passos firmes com a certeza que começou a caminhada 65 rumo ao poder.

Com nota - Texto postado somente nesta quinta-feira devido a estranhos problemas no blog.

Com álbum que registra a caminhada de povo, com povo, para o povo.

Clique para ver o álbum

Com fotos Felipe Klamt - I Caminhada 65 - São Luís - 06.07.2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

SIM, PARTICIPEM DA CAMINHADA 65

Com Felipe Klamt

O próximo governador dos maranhenses, Flávio Dino, convida para que todos caminhem pelas ruas de São Luís, nesta terça-feira, a partir das 15h00, com concentração na Praça João Lisboa.

Juntos, os militantes de todos os segmentos estarão levando o grito de luta pela mudança no Maranhão.

Com foto Felipe Klamt - Convenção do Flávio Dino - ALMA - 30.06.2010

SIM, O MARANHÃO TEM FLÁVIO DINO

Com foto Felipe Klamt - Convenção do Flávio Dino com PC do B, PSB, PPS e PT - ALMA - 30.06-2010

domingo, 4 de julho de 2010

LEMBREM DE TUDO, ESTAMOS EM ELEIÇÃO



Com Felipe Klamt

Praticar política não tem muita diferença de outras funções profissionais, luta-se por resultados, no caso o poder.

Estamos em um momento de ebulição, de passagem, com a transição caminhando ao ritmo maranhense, tipo “eu ainda sou o poder e as vontades não podem ser diferentes das minhas decisões”.

Enquanto os políticos discutem quem tem mais capacidade e estrutura para vencer a eleição, tentando fazer das convenções uma arrancada de sucesso para o êxito, o povo, donos do resultado das urnas, somente estão observando e aguardando uma proposta lúcida para poderem aprovar.

Parece que a obrigatoriedade de registrar a proposta de governo junto com as candidaturas não foi à vírgula no escrito de vida da nossa população. Fica à dúvida da abrangência desta consulta nos segmentos.

A milionária convenção da atual governadora Roseana Sarney apresentou um cenário de visual apoteótico de culto a sua imagem, tendo nos bastidores o dinheiro de todos para financiar as idéias mágicas do seu marqueteiro.

No mais, tinha petistas a tiracolo e a mesma turma à direita sorrindo para a dona com o pensamento dizendo que um dia vai ter o troco.

O encontro de consolidação da candidatura do Jackson Lago contou com uma multidão de presentes afirmando que o seu retorno não está somente como uma resposta a família Sarney pela armação no alto grau do TSE, a sua vitória vem para atender aos anseios da população que votou nele em 2006.

A convenção do Flávio Dino tinha o de sempre para o movimento de esquerda, militantes com as suas bandeiras, gritos de afirmação avisando que estão prontos para o enfrentamento, discursos com o tom de guerra e gente, muita gente.

Levando em conta que a candidatura do jovem comunista teve a rasteira dos palácios para tirarem os petistas da luta eleitoral, conseguiram. Como também, teve os pedetistas que sem nenhuma lógica de estratégia tentaram barrar os pepessistas de caminharem com os comunistas, socialistas e a melhor parte petista, não conseguiram.

A partir deste momento os políticos estão em guerra pelos votantes, apesar da atual tentar dizer por meio das suas sobrancelhas que gostaria de ser amiga dos concorrentes, de afirmar que o passado não pertence a sua história. Parece que não funcionou, tendem entendê-la como uma adversária com armas de inimiga.

Vale ver os registros da união e alegria da convenção do Flávio Dino.

Com fotos Felipe Klamt – Convenção de Flávio Dino – ALMA – 30.06.2010

Clique para ver o álbum

VAMOS DE JOÃOZINHO RIBEIRO - NÃO AOS CAMPOS AUTORITÁRIOS

Com Joãozinho Ribeiro

Dava até pra pensar num trocadilho se não fosse trágico o momento; usar mão de um comparativo onde pudéssemos misturar política e futebol, na tentativa de encontrar explicações plausíveis para a eliminação da nossa seleção da copa e, ao mesmo tempo, classificar a situação do PT do Maranhão nas eleições de 2010. De comum o autoritarismo como prática consentida, banalizado pelos enganosos resultados antecipados das alianças espúrias.


Minha saudosa Amália gostava de insistir num provérbio que até os dias atuais reverbera, de quando em vez, na minha memória: “o desengano da vista é furar os olhos”. Dentro da sua modesta sabedoria, utilizava-o para convencer aos interlocutores intrépidos que insistiam em não levar em conta a clareza das tragédias que assim se anunciavam.

Futebol não casa com autoritarismo, e ritos que tolhem aquilo que temos de mais sublime no desempenho com a redonda - a criatividade, o engenho da raça, a arte do drible ou coisas do gênero - não podem ser coisa boa para serem adotados impunemente.

As jogadas democráticas hão de prevalecer sobre o jogo pesado dos campos autoritários, ainda que camuflados de majoritários, cambando para a burrice das unanimidades, que facilmente se arrebentam sob as primeiras ondas de descontentamento da justeza do coro dos inconformados.

A nudez do autoritarismo sempre nos revelará as outras faces das moedas que tilintam nas tenebrosas transações políticas, capazes de entabular negociatas com o próprio demônio, fazendo corar até as legiões de capirotos neófitos, diante da venda das almas dos Judas travestidos de dirigentes partidários.

Foi assim com a seleção, conforme os comentários abalizados de cronistas esportivos do mundo inteiro, acerca da saga do escrete canarinho, quedado diante de uma Holanda implacável, na manhã da última quinta-feira. As quatro linhas não comportaram o autoritarismo dunguista infantilizado, apesar da complacência acrítica inicial de vários “fazedores de opinião”, preocupados tão somente com o faturamento de suas respectivas empresas de comunicação.

No maranhão, não poderia ser diferente o resultado das peripécias perpetradas pelo “campo autoritário”, que negociou o corpo e a alma do PT com os demônios da oligarquia. Agora, caberá aos homens e mulheres de boa vontade do nosso infelicitado estado levar a cabo um exorcismo eleitoral para expulsar das entranhas da nossa vida política essa coisa ruim para as profundezas daquele lugar.

O mesmo remédio serve para a nossa seleção: promover o enterro definitivo da segunda era Dunga. Será preciso desarmar todas as jogadas que possibilitem que a partida seja ganha nos tribunais e não nas urnas, quer dizer, no campo, sem necessidade de convocação de atletas que o povo não escolheu para serem escalados como titulares.

No confronto direto do jogo eleitoral é que vamos ver quem tem roupa na fonte, apesar das regras estarem mais parecendo um samba amalucado, onde o crioulo é o único inocente por tantas doidices praticadas pelos brancos togados.

Sinto que os bons ventos da esperança começam a soprar sobre as nossas cabeças, anunciando, com certeza, um período de articulação de corações e mentes em busca de melhores dias para a população sofrida do nosso sofrido Maranhão. Cada coisa ao seu tempo, e a hora é de fazer prevalecer o alcance das asas da liberdade sobre todos os territórios das nossas identidades.

Como nas letras do hino: “A liberdade é o sol que nos dá vida”.

Como poeta e compositor.