quarta-feira, 14 de julho de 2010

VAMOS COM MHÁRIO LINCOLN - ALEXANDRA, A GRANDE

Com Mhário Lincoln

Mesmo com esse codinome que nos remete ao vitorioso guerreiro do imenso império da Macedônia, o comandante Alexandre, o Grande, vejo Alexandra Tavares de uma forma bem diferente. Vejo Alexandra como uma mulher que conseguiu alcançar objetivos comuns a qualquer pessoa de sua idade e que tenha nascido no Brasil, seja em classe pobre ou rica: viu as oportunidades se materializarem em sua frente e as aproveitou sem picaretagem ou sem corrupção, muito menos com a violência das batalhas alexandrinas.

Psiquiatras ou psicólogos ao analisarem perfis de pessoas vitoriosas sempre as distinguem como “guerreiras, lutadoras, centradas, pés-no-chão”. Uns por simples cobiça e poder. A esses, os especialistas franzem a testa e alegam essa luta como uma desculpa para o outro lado das suas fraquezas de espírito ou imperfeições de caráter. Mas as outras, que sobem por esforço próprio, sem muletas ou sem sobrenomes fortes, “são responsáveis por 90% das grandes mudanças que aconteceram no Mundo nos últimos 50 anos, pós II Grande Guerra”, dizem vários médicos do comportamento, por mim pesquisados.

Não existe diferença, por exemplo, entre o empresário dono da Insinuante (agora também integrada ao conglomerado Ricardo Eletro), que começou vendendo sapatos no interior ou do bilionário do Pão de Açúcar, nascido em berço de ouro.
A ambos o destino lhes proporcionou as mesmas oportunidades. E se ambos prosperaram, por que outros milhares, não? A eles também lhes foi concedida a sorte do berço de ouro, mas, invés de estenderam os domínios, deitaram nele e o sugaram até a morte. Neste País, por exemplo, grandes empresas faliram após a segunda geração de herdeiros. Assim também é na política. Uns herdam e jogam fora; outros recebem um premio por sua luta renida.

O caso de Alexandra Tavares enquadra-se perfeitamente nessa última opção. Vinda de uma família humilde, tendo sido até antes de conhecer o ministro Zé Reinaldo, aeromoça da Transbrasil, ela de repente se viu apaixonada e decidiu acompanhar o ex-marido e ex-ministro Zé Reinaldo, fragilizado por um casamento em ruínas. Com ele, aprendeu a dar seu ombro e seu colo. Com ele, acabou entrando numa seara talvez até então nunca imaginada; a política. E quando viu seu marido ser eleito na mesma chapa de Roseana Sarney, vice-governador do Maranhão, com certeza deve ter levado um grande susto, mais pela surpresa do que pela cobiça.

Surpreendentemente Alexandra passou a funcionar como o braço direito de seu marido. Ela dava as cartas, mesmo com gêmeos para criar. Corrigia os caminhos, direcionava as discussões, opinava onde devia opinar. Muitos acreditam como eu, que Alexandra começou a fazer com que o cargo de vice-governador deixasse de ser o de lagartixa em parede lisa, sinalizando (sim) a quaisquer que fossem as “instruções” superiores.

De repente chegou a hora dela assumir, em definitivo, o cargo de Primeira Dama do Maranhão. Precisou isso para que Alexandra mostrasse suas qualidades políticas, dantes nunca experimentadas em toda sua plenitude. Surge então, o braço direito de Zé Reinaldo. Aquela menina nascida na periferia de Brasília, finalmente tinha nas mãos uma oportunidade ímpar, de “não de ficar rica, mas de mostrar ao meu marido que tinha condições de ajudá-lo na tarefa de governar o Maranhão”, disse-me Alexandra por telefone, quando combinamos essa entrevista exclusiva.

E ela estava certa. Com secretária de Governo teve uma atuação respeitável, “uma mulher magnífica. Além de deslumbrante tem uma garra, passa confiança para o povo”, concorda seu ex-assessor e hoje articulista do Portal Mhario Lincoln do Brasil, Felipe Klamt, cuja ajuda foi fundamental para realizarmos esta entrevista.

(Como pessoa simples, cuja simplicidade lhe veio de berço, adaptou-se rapidamente ao povo e com ele passou boa parte de seu mandato, sempre ajudando e sempre recebendo e sempre atendendo aos inúmeros pedidos que lhe foram feitos).

Alexandra Tavares cresceu politicamente (e rápido demais) em plagas do Maranhão. Ajudou prefeitos, reuniu vereadores municipais, transpôs barreiras políticas, fez acordos, planejou obras. Isso deixou Zé Reinaldo orgulhoso da esposa, mas, deixou a família Sarney – que manda no Estado há mais de 45 anos – com ciúmes políticos. “Afinal só uma mulher pode aparecer politicamente no Maranhão: Roseana Sarney”, disse o falecido jornalista Walter Rodrigues em uma de suas últimas colunas, quando se referiu a Alexandra. “Talvez por isso a fúria de Roseana e seus comandados contra Alexandra e contra o próprio Zé Reinaldo”, completou.

As revistas “Veja” e “Isto é” também tocaram no assunto e deram destaque nacional, sinalizando no rumo de Alexandra Tavares, como pivô da separação violenta entre o marido, ex-vice e ex-governador do Estado, e o Grupo Sarney, especificamente de Roseana, de quem era amigo pessoal e seguidor político havia décadas.

Hoje, Zé Reinaldo, como o fez, há quatro anos, na vitoriosa campanha de Jackson Lago, vota novamente contra Roseana.

Alexandra Tavares possui imensa simpatia da maioria da população pobre do Maranhão. Quando secretária de Estado “fez muito por essa gente”, reafirma Klamt. Segundo os últimos números ela integra a todas as listas (2010) de prováveis deputados federais eleitos com excelente votação popular.

Enquanto isso, para uma pequena parte que continua inimiga número 01 da ex-Primeira Dama, que a ataca em alguns meios de comunicação alcunhando-a de “oportunista”, ela sempre teve uma resposta na ponta da língua: “Se eu fosse oportunista não teria rompido com a família Sarney, nem me separaria de um Governador de Estado e teria usufruído de todas as benesses. Jamais me aproveitei do meu cargo no Governo para criar redutos políticos”.

Sobre isso, diz Klamt: “na verdade Mhário, Alexandra criou mesmo foi um bolsão forte de amizade e admiração. O povo a recebe bem, gosta dela. Não há discriminação. Ela, por exemplo, abalou os alicerces, quando foi escolhida a Rainha da Parada Gay de São Luís. Sinceridade! O povo gosta muito da sinceridade e ela é bem sincera. Deu, deu. Não deu, não deu!”.

E ela foi assim também nesta entrevista que publicamos aqui no Portal Mhario Lincoln do Brasil (http://www.mhariolincoln.jor.br/) em primeiríssima mão, com a ajuda direta de Felipe Klamt. Muitas perguntas foram feitas e ela fez questão de responder a todas, sem discriminação, nem escolha. “Quando dá, dá”, é seu lema digno de aplausos. Parabéns Alexandra Tavares. Pela Coragem, Pelo Amor Próprio, Pelo Carisma e pela Lealdade aos seus.

A ENTREVISTA

Como definir Alexandra Tavares?
ALEXANDRA TAVARES
: Alexandra Tavares é sinônimo de sensibilidade à flor da pele, mas com a fibra da coragem para dizer o que pensa, para acreditar na justiça e na possibilidade de mudar o que precisa ser mudado. Sou assim e tudo o que vem de acréscimo é um reflexo da minha personalidade, que não comete o pecado da falta de autenticidade. Isso você pode ter a certeza!

Neste momento, milhares de crianças maranhenses ainda não fizeram nenhuma refeição, qual o seu sentimento e sua proposta sobre esta exclusão social e econômica?
AT
: A indignação é o sentimento. Isso me provoca uma profunda revolta, mas é dela que vem minha força para já ter trabalho pelo Maranhão, na Secretaria de Solidariedade Humana e, agora, ao colocar meu nome à disposição da população na escolha para o mandato de deputada federal. Os deputados têm o dever de zelar pela Constituição e propor projetos de lei, legislar em favor de determinados temas, que consideram prioritários aos seus estados. A minha prioridade como deputada federal será a elaboração de projetos de leis que assegurem os direitos das populações maranhenses que vivem à margem do Poder Público, que são ignoradas. A minha proposta de combate à exclusão social é trabalhar em prol de segmentos sociais que viveram, durante o domínio Sarney, em completa “invisibilidade”, os quilombolas, as mulheres, os indígenas, os portadores de necessidades especiais, as crianças e adolescentes, os agricultores familiares, os gays e transgêneros, legislando com base nas demandas de cada um desses grupos.

Você participou do principal momento de enfrentamento político no Maranhão, qual a verdadeira história no rompimento com a família Sarney durante o governo de José Reinaldo Tavares?
AT
: A história do rompimento com a família Sarney possui várias versões, algumas fantasiosas e outras com o único intuito de acobertar o verdadeiro motivo. Foi preciso romper para que o José Reinaldo governasse, de fato. Eles sempre agiram como se o Governo fosse uma espécie de “propriedade” deles e o governador, que estivesse lá, fosse uma espécie de “gerente”, um "empregado", só para receber ordens do grupo. Isso não é nenhuma novidade. Todos os governadores que passaram pelo Maranhão, antes do José Reinaldo, tiveram que engolir os desmandos da família Sarney. O meu ex-marido sempre teve o sonho de trabalhar pela pobreza, queria fazer muito pelo Maranhão e eles não tinham o menor interesse nisso.

Alexandra Tavares foi a principal responsável pelo rompimento de José Reinaldo e José Sarney?
AT
: José Reinaldo foi o governador que rompeu com uma prática política que beneficiada apenas um pequeno grupo, que rompeu quando elegeu como meta de seu Governo o combate à pobreza que envergonhava o Maranhão. Mas, em função de ser um homem reservado, discreto, aguentou muita coisa calado, em silêncio. Eu abri a boca e disse, publicamente, o que muitos políticos não tinham coragem de dizer. Alguns deles, inclusive ligados até hoje ao Grupo Sarney, sempre falaram horrores da Família, mas às escondidas.

Com o poderio político, econômico e de comunicação da família Sarney, você não tem medo deles?
AT
: A tua pergunta é oportuna porque mostra à população como eles usam o poder político, econômico e de comunicação para destruir a reputação daqueles que não aderem aos seus esquemas. Eu lembro que o Sarney chegou a declarar, em uma revista, que só tinha meios de comunicação no Maranhão porque era político. E para quê mesmo? Ora, eles manipulam a consciência das pessoas com notícias distorcidas, com elogios somente aos que estão do lado deles e críticas e mentiras aos que não concordam com a política da pior espécie praticada por eles. Se eu tenho medo? Eu não dei motivos para temer algo e, com a fé que tenho em Deus, digo e repito: tudo o que eles fizeram contra mim ou contra meu ex-marido vai voltar para eles dobrado. Ah, mas isso vai!

O grupo Sarney sempre divulgou que você somente conseguiu ser alguém na vida graças ao seu casamento com José Reinaldo, qual a sua opinião?
AT
: O grupo Sarney está obsoleto, defasado porque há mais de 40 anos repete os mesmos chavões, agindo com preconceitos, discriminações e perseguições. Eu nunca precisei de um pai Presidente da República, como o Sarney, para ser alguém na vida como, aliás, todos os filhos dele, que dependem exclusivamente dos esquemas políticos para serem o que são. E, diga-se de passagem, não são nada admirados pelas pessoas que têm o mínimo de consciência. Aqueles que ainda votam neles são vítimas de enganações, de farsas, mas logo, logo vão despertar e abrir os olhos. Em toda a minha vida, eu sempre tive que estudar e trabalhar muito para ser alguém na vida. Concluí meu curso de Direito, quando já estava casada com o José Reinaldo porque nunca quis ser apenas “mulher de político” ou uma “socialite”, embora eu respeite aquelas que não tiveram disposição e nem quiseram fazer isso. Se isso o que eles dizem é verdade, por que me perseguem tanto?

Qual o real motivo para uma candidatura de deputada federal?
AT: Só existe um motivo que justifica a minha candidatura: o Maranhão, esse estado pelo qual eu me apaixonei, onde tive minhas três filhotas, pelo qual aprendi a amar e a me indignar quando conheci de perto a realidade, nas viagens pelo interior. A miséria que conheci me revoltava, como se fosse nascida aqui. Quando vi que todo aquele esforço, aquele sacrifício feito, em 2006, de unir a oposição contra o grupo Sarney, foi por água abaixo, resolvi me candidatar. Tenho saúde e disposição para trabalhar, tenho força e quero que o estado em que minhas filhas nasceram não passe mais 40 anos pagando um preço alto pela herança maldita deixada pelo grupo Sarney, de ter os piores indicadores sociais do Brasil.

Caso Roseana Sarney consiga ser eleita neste pleito e a sua candidatura tenha êxito na câmara federal, como será a sua atuação de deputada federal?
AT: Com ou sem Roseana Sarney no Governo, a minha atuação será a mesma, do mesmo modo como sempre me dediquei, em qualquer atividade que realizei em minha vida. Quem trabalhou comigo sabe do meu grau de exigência, perfeccionismo e dedicação. Quantas noites trabalhei, até altas horas, recebendo prefeitos, deputados, ajudando o José Reinaldo nos despachos?!? A população do Maranhão vai ter em mim uma representante sempre pronta a brigar pelo Maranhão. Importa menos o fato de eu ser contra as práticas políticas do Grupo Sarney e muito mais a minha postura de estar ao lado dos interesses sociais.

O governo de José Reinaldo Tavares deve ser entendido somente como um período de transição na política estadual?
AT: Não. O Governo de José Reinaldo não foi “um” Governo, foi “o” Governo. Foi o Governo que fez a diferença. E não sou eu quem diz isso, são os indicadores sociais, são os resultados alcançados e todos podem ter acesso a esses dados. O Maranhão conseguiu alcançar resultados extraordinários, durante o período em que ele esteve à frente do Estado. Na agricultura, com a maior liberação de crédito para agricultura familiar do País. Na Educação, com construção de escolas, superação de índices escolares e outros avanços. Na implementação de políticas socais inéditas, nos recordes sucessivos de arrecadação. E, após o mandato, ainda deixar um Estado todo saneado ao sucessor, que estava completamente endividado, por causa das escandalosas vendas de patrimônios como o BEM, Banco do Estado do Maranhão e a CEMAR, feitas nos governos de Roseana.

Durante a sua gestão como secretária no governo José Reinaldo quais os principais projetos realizados e que tiverem efetiva transformação na vida da população maranhense?
AT
: Sob minha coordenação, a Secretaria de Solidariedade Humana, elaborou, articulou e executou políticas inéditas para jovens, mulheres, idosos e membros de segmentos excluídos da sociedade. Realizamos a Caravana da Juventude, com ações educativas e em prol da cidadania, em municípios do interior. Inauguramos um Complexo de Proteção à Criança e ao Adolescente e indenizamos as famílias de crianças emasculadas, vítimas de um crime bárbaro, engavetado pelos governos anteriores, resultado de um acordo inédito no Brasil, do Governo José Reinaldo com a O.E.A. (Organização dos Estados Americanos). Até a minha saída do cargo, realizamos mais de dois milhões de atendimentos odontológicos, otológicos e oftalmológicos, com o Programa Saúde na Escola, com dezenas de consultórios para atender alunos da rede pública estadual. Inauguramos a Delegacia de Proteção ao Idoso, inédita no Estado e, pela primeira vez, um Governo no Maranhão disse “não” ao preconceito e pediu respeito aos homossexuais, quando eu, com alegria e entusiasmo, estive por duas ocasiões com todos eles na Parada pelo Respeito à Diversidade Sexual de São Luís, a Parada Gay. Em uma delas, em 2006, aprovamos a lei estadual que assegura ao companheiro ou companheira homossexual, de funcionário do Estado, o direito à pensão por morte do parceiro (a). São essas e muitas outras ações das quais me orgulho de ter deixado minha colaboração.

Estes projetos ainda existem no atual governo?
AT
: Até o Programa Saúde na Escola, que garantia atendimento odontológico e oftalmológico, gratuito, aos alunos de escolas públicas, com gabinetes odontológicos caros e modernos, o Governo de Roseana parece não ter dado nenhuma importância. Agora pergunte a uma mãe de família o que esse projeto significava...

O deputado Ricardo Murad teve uma passagem turbulenta durante o governo de José Reinaldo Tavares, como você definiria este período?
AT
: Prefiro que as pessoas tomem conhecimento da ação penal movida em julho de 2005, pelo Ministério Público do Maranhão contra essa cidadão que ocupou, de modo desastroso a então Gerência Metropolitana. Ele foi demitido do Governo e muitos não sabem o motivo. Pois contra o senhor Ricardo Murad foram imputados crimes, como o formação de quadrilha (Art. 288 do Código Penal) e fraude em processos licitatórios (art. 89 e 90 da Lei de Licitações n º 8.666/93).
A apuração do Ministério Público revelou que, durante a época em que Ricardo Murad esteve na Gerência Metropolitana, foi montado um esquema de favorecimento de uma empresa, por meio de cartas-convite simuladas. A estimativa dos promotores que comandaram as investigações é que essa empresa tenha sido beneficiada com recursos da ordem de R$ 2,4 milhões.

Como explicar a tomada do poder no governo de Jackson Lago pelo grupo Sarney?
AT: Para que as minhas palavras não sejam distorcidas, eu me limito a dar uma pequena sugestão ao marketeiro da Roseana, o Duda Mendonça, que ele pergunte ao povão indignado quem “tirou”, como é dito nos bairros e municípios maranhenses, o Dr. Jackson do Governo. A população vai explicar a ele direitinho como entendeu a tomada do poder no Governo Jackson Lago.

Em 2006, a população do Maranhão que determinou a mudança política no Maranhão, hoje está silenciosa, na sua visão o que vai acontecer nesta eleição?
AT: Discordo de você. A população está atenta e até revoltada com tanta propaganda, tanto blá, blá, blá e quase nada de realizações. Basta que as pessoas tenham a oportunidade de se expressar, que elas falam. Nos contatos que tenho mantido com as pessoas, escuto muita coisa. São senhoras até idosas, que falam com raiva desse Governo de propaganda de Roseana. São jovens que usam a Internet, nos seus blogs, sem receber um tostão e que denunciam o descaso com a saúde, a educação. O meu coração diz que o povo não se conformou em ter o seu voto usurpado e que agora vai dar o troco.

O que a mulher chamada pela imprensa e pela população de a Grande deseja conquistar no futuro?
AT: Um futuro em que o Maranhão seja Grande!
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Mhario Lincoln com apoio:
www.mhariolincoln.jor.br
felipeklamt@yahoo.com.br
Curitiba,PR: 07/07/2010
Portal MLB.


Com foto Felipe Klamt - Convenção PC do B, PSB com PPS e o melhor do PT - 30.06.2010 - ALMA - São Luís - MA

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