quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

TERRA DE 400 NO GOVERNO DE QUARTA

Com Felipe Klamt

Nada acontece como o governo planeja, todos os tipos de processos de convencimentos foram aplicados na propaganda sem encontrar o fator permanente na mente da população. Agora o mandato da governadora Roseana Sarney vive a dilapidação pública na vertiginosa queda da escola de samba Beija-Flor.
De conhecimento suficiente o núcleo pensante do grupo Sarney pagou para ver com a aquisição milionária do enredo na agremiação carioca, caso fosse novamente campeã do carnaval a cegueira momentânea seria a estratégia para ganhar um respirar político, e, talvez permitir pelo menos o taxiar na campanha do candidato oficial à prefeitura da capital, o petista Washington.

Faltou à sorte, sempre funcionou em outros tempos, podia ser no carnaval, no junino, no grudar a placa nas obras do governo federal e em prometer o impossível com longo prazo. Na rapidez difundiram a nova propaganda, no novo visual, com nova figura nacional apresentando o prometido de sempre, os mesmos 72 hospitais.  
O pensamento de dominação deixou de lado a sofisticação, partiu para utilizar o pontual, tudo que surgir recebe o apoio dos palacianos. Ninguém conseguiu sentar a governadora na cadeira da lucidez para discutir o Maranhão, fica, a cada dia, consolidado o finito do poder pela falta de criatividade, única maneira de ser hereditária.

O silêncio dos seus meios de comunicação pode diminuir o ruído da batucada mal sucedida, apesar da nota da secretaria de comunicação afirmar a certeza que o desfile ficará marcado na memória dos maranhenses. Atitude dos somente apaixonados por sua terra.

Fica na espera o próximo golpe de marketing, pode ser que o governo estadual descubra que o melhor caminho não está no fazer sem acontecer. A eleição deste ano impõe a rápida jogada, melhor seria assistirmos um desfile de obras para a envelhecida São Luís, coisa de 400 anos.

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