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....acabei de chegar na ilha, estava na estrada, sem carnaval, sem televisão, somente captando imagens da triste realidade do Maranhão: a mardita da miséria....
....claro, evidente, que registrei a beleza desta terra, sem deixar de deixar de manter os ouvidos abertos para escutar os comentários sobre o desfile da escola de samba Beija-Flor, da sua esquisita e confusa apresentação sobre os 400 centinhos de São Luís........vou ser um blogueiro comportado, quase justo, não olhei a passagem da escola carioca para formar opinião, o mais esquisito pitaco que escutei na estrada foi de uma senhora em uma quitanda na região do Munim....
....a despachada figura, vestida de roupa colorida e enfiada no chapéu tipo turista, tagarelava, no alto tom, que entidades sobrenaturais dos franceses fundadores de São Luís estavam zuretas de raiva com a bandalheira na homenagem pela fundação da cidade do Senhor de La Ravardière........aproveitou para descascar em cima do Sarney, afirmando, escorada no balcão, que o homem tem o grude do agourento, daqueles que botou o olho vai baixando no quebranto, terminou sapecando uma mandinga para o caso da agremiação do samba perder defendendo o tema ludovicense....
....que mesmo com milhão nada vence o fenômeno azarento, mas, como foi a filha que contratou vamos torcer que a visão da pequena senhora seja um disse me disse da crendice popular na figura do Sarney........e, antes que a tresloucada fosse com vontade para o meu lado, abri o rumo....
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