quarta-feira, 27 de abril de 2011

TUDO SERÁ COMO SEMPRE FOI?

Com Felipe Klamt
Passou de constrangedor a humilhação imposta pela governadora Sarney ao parlamento estadual, principalmente ao que está como presidente da casa, o Arnaldo Melo.
Para os que conhecem as expressões de rosto do Arnaldo, levando em conta a sua idade, pode-se dizer que foi dantesca a forma que a Roseana pisou nele depois do vacilo em aprovar a convocação da Olga Simões, a secretária que não sabe falar porque não pensa, assim definem a moça os venenosos deputados aliados.
Menina boba, criada no estilo sinhazinha, a agora já vivida Roseana entende como ninguém o tempo em que ela sobrevive, sabe o quanto fica curto o seu poder. E ela não precisa de um longo olhar, basta ver o envelhecer do seu pai para entender como deve ser implacável com os que se sujeitam a usufruir do seu governo.
Ontem, o deputado Rubens Jr. expôs os deputados governistas à avaliação da opinião pública elogiando pela coragem em exercer o real papel como fiscalizadores e intermediários da população. A reação imediata foi inventar um tal de voltar atrás do que já tinha sido decidido pela maioria.
Hoje, o deputado Marcelo Tavares usou, abusou, tripudiou dos humilhados deputados roseanistas, a sua experiência misturada com o seu refinado sarcasmo produziu um teatro político para a chefa deles assistir e saborear o ajoelhar dos seus líderes.
Nada mais degradante assistir pela TV Assembleia o Manoel Ribeiro, o Stênio Resende, o Magno Nota 10 e Arnaldo Melo tentando explicar que o fato não é um ato, que o votado não o acertado e que regimento serve para a cavalaria. Sem esquecer que a bota fica por conta dela.
Vale o registro do comportamento do deputado Carlinhos Amorim, que parece ter voltado as suas bases ideológicas e ao seu papel de defensor do legado de Jackson Lago.

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