Com Felipe Klamt
Alguns fatos no Maranhão são direcionados ao esquecimento, como as promessas de campanha para terem compromissos de mudança com a população. Outros fatos, de interesse financeiro, não saem da cabeça dos tradicionais políticos.
Enjaulados na mente dos de sempre está à necessidade de ter o poder, pouco importando ser utilizada a miséria como ferramenta de dominação. Talvez a incapacidade de fazer o diferencial gere o medo de perder o que “vai” ser meu, transformando-se no "pode" ser.
A manutenção do poder na terra de poucos registra a perseguição implacável aos novos políticos com a capacidade de conquistar naturalmente a aceitação das massas, estabelecendo o papel de líder. No Maranhão esta conduta ainda é regra.
Como a tal fila política anda pela idade, pela maldade, pela desistência, pela inanição financeira, pelas doenças e finalmente pelo inevitável óbito tudo leva a crer que a mudança do poder está muito próxima.
Não precisamos ficar mentalmente cansados para deduzir que o político que vai ser encarado pela família Sarney como inimigo, ser dilapidado moralmente, desconstruído profissionalmente e não aconselhável familiarmente será o Flávio Dino.
Mal terminou a maracutaia eleitoral que deu a vitória de poeira para o grupo de ocupação e o Flávio disparou o seu discurso contra a incapacidade, a inoperância, principalmente a picaretagem governamental. E ainda tem quatro anos de confronto.
Roberto Rocha, outro jovem político que passou pelas agruras da família, conseguiu sobreviver, estando na categoria de alerta a estas mirabolações sarneyzistas.
Assim vivem os de bem no Maranhão. Melhor, sobrevivem.
Com foto Felipe Klamt – Encontro dos Movimentos – São Luís - 2010
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