sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SINA DE CAFETEIRA E DOS OUTROS

Com Felipe Klamt

Parece que nada tem sentido nesta terra, as normas estão na tinta para encher papel e as instituições nos prédios de concreto para manter em pé um formato de governo.

Alguém em plena capacidade de raciocínio pode entender o comportamento dos políticos e dos magistrados maranhense, como explicar o escandaloso uso da maquina pública estadual na armação da vitória de muitos zeros para depois da vírgula chegar a uns míseros oito porcentos?



Em todos os estados vizinhos a fila da mudança tem andado com rapidez, determinada pela vontade popular, no Piauí já mandaram dois senadores velhacos para a cadeira de balanço, no Pará é um vai e volta, apesar do PT ainda ser poder, no Ceará o tal que tirou os coronéis, virou coronel e foi para o banco pensar na vida. Este parágrafo teve a participação direta do Lula, o vingativo.

Pense em um monte de gente que não gosta do tucano Serra e tem que votar nele como forma de sobrevivência, caso a Dilma ganhe o Maranhão deixa de ser reino para entrar no grau de império absolutista. Já pensaram em ter a imperatriz Rose?

Muitas atitudes estranhas marcam o histórico das eleições no Maranhão, na década de noventa o então candidato a governador Cafeteira ganhou da Roseana Sarney no segundo turno, mas não levou, melhor, desistiu de reivindicar o direito do voto legítimo. Ficou para sempre a dúvida se houve chantagem ou a mais explicita compra de mandato.

Temos um processo eleitoral que precisa ser apurado, os fatos e dados estão colocados na mesa da procuradora eleitoral, falta aos que perderam ou tiveram os mandatos tomados dizerem aos eleitores que nesta terra somente a pressão popular é maior do que a vontade de poucos.

Com foto Felipe Klamt - Babaçu - a única coisa que eles ainda não tomaram.

Nenhum comentário: