sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DILMA OU SERRA, TANTO FAZ

Com Felipe Klamt

Nesta eleição tem de tudo, de todas as formas, de todas as vontades, com muitos pensamentos, entendendo que toda confusão está reduzida a dois candidatos. Tem que ser Serra ou Dilma, em branco ou abstenção nem pensar.

O Maranhão parece ser o diferencial no pleito nacional, primeiro os lulistas que querem Dilma não aceitam serem colocados juntos ao povo do Sarney, depois vem às desculpas para votarem em um dos dois candidatos. Cada uma mais hilária do que a outra, do tipo “voto em Serra para Roseana não ser absoluta”, “estou votando Dilma, não em Roseana”, “não estou votando em Dilma, estou vetando o Serra”, “voto no Zé para serrar o Sarney”, “sem Dilma a bolsa esvazia” e por ai vai.

Alguns estão sendo chamados de “provincianos” pela turma do Sarney, dizem que este pessoal é medíocre por não querer pensar no Brasil, ficam atarracados na briga política da terrinha. Até parece que o Maranhão está como modelo para encher os olhos do resto do país.

Nesta nação particular do Sarney, existe muito para ser exportado, como políticos corruptos, intermináveis analfabetos de todos os níveis, habitantes do barro e da palha, muita miséria espalhada em todas as partes, monte de gente para ser escravo nas fazendas e milhares de quilômetros com arame farpado cercando o latifúndio. Tudo produzido pela família com todo capricho.

A grande verdade balança entre a vitória da Dilma possibilitando a total dilapidação das reservas maranhenses pelo atual governo que será o próximo, basta continuar esquecendo da terrinha. A outra está na virada do Serra no dia da eleição, permitindo que os integrantes do PSDB, PPS e PDT tenham um pouquinho de espaço nos cargos federais.

Fica a dúvida se o Serra vai mesmo enfrentar o Sarney. Vai saber.

Com imagem blog do David Coimbra

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