terça-feira, 31 de janeiro de 2012

FLÁVIO, VISITA DE MÉDICO, SOMENTE SEM CAFEZINHO

Com Felipe Klamt

O Ricardo Murad tenta de tudo, às vezes consegue marcar a sua passagem em algum cargo que exerce. Lamentavelmente deixa um rastro de desmandos e contas por acertar.

Mais moço, como deputado estadual, chegou à presidência da assembléia, fez o que mais gosta gastando o dinheiro do poder legislativo em obras, reformou todo prédio do Egito, mantendo as formas de condutas iguais aos de sempre.
No meio do imbróglio com a família Sarney correu para a prefeitura de Coroatá, da sua administração ficou umas praças reformadas, uma escola agrícola e a cara eleição do sobrinho que morava em São Paulo enquanto o Murad estorava o caixa. Nunca mais elegeu ninguém, nem sua filha.

Foi candidato a governador por duas vezes, mais para dizer que de nada valia a sua cunhada, a Roseana. Nesse ínterim tentou vender a imagem de líder das oposições, virou chacota entre os movimentos da sociedade civil ligados aos partidos de esquerda.
Ainda teve a taca bem dada como o candidato do Sarney a prefeito da capital, tudo para acalmar a sua incontinência emocional. Experimentou ser secretário metropolitano que gerou um relatório mais cabeludo que a mata amazônica, ficou o gosto de quero mais, quem está pagando é a saúde dos maranhenses.

Vendo que a Sarney não gestava tentou ser o governador, levou uma rasteira bem dada na eleição da assembléia, conseguiu perder para o Arnaldo Melo. Agora quer ser o porta-voz, melhor, o sisudo que chama os adversários para o confronto público.
Determinou que os seus meninos blogueiros insistissem na provocação com o Flávio Dino para as visitas nas unidades de saúde. Ficou P da vida pelo simples recado do comunista de incentivo de trabalho para a cunhada e a torcida pelos 72 hospitais que deveriam ter ficado prontos em dezembro de 2009.

Penso que o Dino pode, quando a agenda permitir, participar das espaçadas inaugurações, não para olhar o descabimento deste projeto de saúde, mas, para conseguir entender o comportamento de um instável homem de poder.
Somente recomendo que quando visitar o dilapidado ex-hospital do servidor, o Carlos Macieira, tome cuidado para não tomar um cafezinho passado no infecto e gigante coador do Ricardo Murad.

Com foto Felipe Klamt – Coador de Café – Hospital Carlos Macieira – São Luís – MA - 2010

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