quinta-feira, 27 de outubro de 2011

NA FILA DOS APOSENTADOS

Com Felipe Klamt
 
Senhor, não perdoe o Tatá, ele sabe o que faz.
O Maranhão caminha novamente para a arena da chacota nacional.
 
Considerada a terra que jogam os restos, o lugar que nada tem medida para a vergonha e em que tudo relacionado com o impossível sempre vai ser aprovado pelos políticos.
 
Esperei 24 horas para conseguir um raciocínio lógico que explique a aprovação da proposta de emenda à constituição nº 011/2005, a tal da “PEC da Bengala”. Seria fácil de entender como uma forma do suplente Tatá virar o deputado Carlos Alberto Milhomem com a benevolência do judiciário maranhense. Ainda assim, falta um detalhe, uma poeira de artimanha nesta determinação aprovada por 30 votos de governistas e oposicionistas.
 
Os especialistas do saber jurídico da assembleia e da OAB avisaram, gritaram, espernearam e ainda pensam em levar adiante no STF a discussão da inconstitucionalidade da PEC. Nada mais que o grupo Sarney e do Lobão tenha calculado e determinado como prêmio histórico aos senhores de toga.
 
O termômetro da moralidade entrou em parafuso, o mercúrio do marcador perdeu a sensibilidade para alterar a temperatura que mantém o frio da falta de compromisso com quem elege, melhor, os que de alguma maneira votaram.

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