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Com Felipe Klamt
Todos os membros do parlamento e da comunicação presentes à vistoria no hospital Carlos Macieira saíram com a certeza de que o mundo somente é injusto por culpa da maldade e ganância de poucos.
Durante a visita, o deputado federal Dutra foi parado no corredor por uma assustada moça solicitando que o parlamentar fosse ao quarto 418, se é que podemos chamar aquele lugar de “quarto”, para tomar conhecimento do desrespeito e esquecimento de uma pessoa chamada Maria José do Desterro.
Encontramos uma simpática e muito bonita senhora que mesmo com uma mascara de oxigênio abriu um largo sorriso, o seu rosto ficou iluminado pela nossa presença, parecia que o seu mundo seria novamente abraçado.
Descobrimos que estávamos na frente de uma educadora que dedicou mais de 30 anos da sua vida para libertar o povo do interior da ignorância, a mais cruel forma de dominação utilizada pelo grupo dominante nestes últimos 44 anos.
A sua doença respiratória causada por problemas nos pulmões obriga esta professora a viver 24 horas presa a um respirador, ainda não existe nenhum tratamento que permita a sua independência física. O mais incrível está no fato que a possível impossibilidade de cura não é a sua maior aflição, acreditando piamente que futuro pertence a Deus.
O único pedido desesperado feito ao deputado Dutra é que consiga um tubo de oxigênio na sua residência para que a sua dignidade seja restabelecida, que o secretário de saúde, o Ricardo Murad, autorize o seu retorno para sua casa. Basta uma assinatura do gestor da saúde para o final do seu longo martírio.
Entrei em contato com o presidente do SIMPROESSEMA, o Júlio Pinheiro, para que o sindicato interfira diretamente no caso desta vivida e sofrida professora.
Vale à interferência da governadora Roseana Sarney, com um simples telefonema para acabar com esta dor.
Com foto Felipe Klamt - Professora Maria José do Desterro - IPEM - São Luís - MA - 22.08.2011
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