Com Felipe Klamt
Nada como hoje ser balaio, um contrário, o oposicionista, de esquerda no Maranhão que determinou a derrocada do grupo político apontado pela falta de legitimidade, afundado na marginalidade da coisa pública, acuado pela ferrugem moral.
Mais do que respeitar o escrito na constituição, pesa a decisão do respeito próprio de cada membro organizador da sociedade maranhense. O calçamento que permite a liberdade pode sim rachar, fazer cratera, para coletivamente ser restaurado como patrimônio comum.
Os observadores dos movimentos cotidianos confirmaram que a ressaca do achincalhamento promovido pelos guardiões da segurança teve um efeito devastador no núcleo e periférico do governo de Roseana Sarney.
Nos discursos nada contundentes dos deputados da situação, circulando pelas línguas dos escribas da direita radical chegando aos ocupantes do executivo, todos, demonstraram o impacto acompanhado do temor de ser o estopim do finito. Correm para tampar o bueiro sem sentir o cheiro do esgoto, questão de quantidade e tempo para vazar nesse ultrapassado modelo de fossa política.
Sempre tem que ter um vizinho culpado, jamais o participante da casa foi quem deu a descarga. Os dos Leões esculpiram a máscara mortuária do coronel, uma voz identificada como “Ivaldo”, militar capaz de chamar na marra a governadora e a cúpula da segurança para desligar o estridente barulho da sirene policial.
Nada parece comover a chefe do executivo, a Sarney, nem os homens de botas que carregam as balas na cintura. Foi por ai e continua, talvez esteja acompanhando mais esta crise pelo prático celular sem a menor vontade de voltar para a enfadonha obrigação. Governar esta terra.
Com foto Felipe Klamt – Movimento Grevista da Policia Militar – ALMA – São Luís – MA – 08.11.2011
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