quarta-feira, 31 de março de 2010

PT - NOTA DE ESCLARECIMENTO

Com Márcio Batalha Jardim

Em face da negativa de Fábio Rocha de ter autorizado a inclusão do nome dele na nota EM DEFESA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, divulgada ontem e repercutida hoje, tenho a esclarecer os fatos abaixo:

1. Diante das informações de que estava em curso a tentativa de um golpe para mudar o resultado do encontro do PT que definiu o apoio à aliança com o PCdoB, o PSB e os movimentos sociais, resolvemos lançar uma nota de protesto e convocar uma reunião da militância;

2. Os signatários da nota inicialmente eram apenas os membros da executiva que defenderam o apoio à aliança de esquerda. Contudo, ao receber uma ligação telefônica às 10:59, que durou 4 minutos e 39 segundos de diálogo, o dirigente estadual Fábio Rocha, ainda sem ter conhecimento da iniciativa, sugeriu que fosse articulada uma nota, se predispondo a assiná-la. À tarde, com a minuta da nota já redigida, e diante da manifestação anterior do dirigente Fábio Rocha, liguei para ele por volta das 16 horas, diante de várias testemunhas, entre os quais o vice-presidente do PT, Augusto Lobato, para ler a íntegra e confirmar se ele gostaria de assinar mesmo a referida nota. Ele concordou totalmente com o teor e autorizou a colocação do seu nome na referida nota, reafirmando o que dissera categoricamente pela manhã: "de ser contra qualquer tentativa de intervenção ou golpe que modificasse o resultado do encontro". Disse ainda, textualmente, “que gostaria muito de ter votado no Flávio Dino e até garanti a ele esse voto, mas não aguentei as pressões e acabei ficando com a tese de apoio a Roseana”. E que “o que eu tinha pra pagar já paguei, de agora pra frente minha posição é essa”.

3. Soa portanto muito estranho que depois de ter sugerido a nota e autorizado a inclusão de seu nome, mesmo com as ponderações feitas por mim para que ele só se manifestasse mais adiante, Fábio Rocha negue o fato e ainda acuse a ocorrência de uma fraude. Ora, por que colocaríamos o nome dele sem o seu consentimento sabendo que isso geraria a imediata reação? Um absurdo, e uma desonestidade lamentável.

4. Por fim, nada demais que Fábio Rocha, depois de sugerir e autorizar a inclusão de seu nome na nota, tenha mudado de idéia e se negado a manter sua posição. Mas daí a acusar fraude é um absurdo.

São Luís, 31 de março de 2010

Como Membro da Executiva Estadual do PT

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