sábado, 24 de dezembro de 2011

UMA RECEITA DE NATAL


Com Felipe Klamt 

Poderia escrever que desejo um generoso Natal, com uma ceia farta, muitos presentes, principalmente para as crianças. Com certeza, seria uma escrita normal, bem do período.

Estou na estrada, desta vez acompanhando a minha família, entre a companheira e as crianças cobrando a legítima atenção sobra o olhar procurando a imagem para mais um registro. O pensamento foge do cenário de férias tentando compreender uma falta que faz, um enchimento de emoção, talvez um desejo vazio.

Podemos ser taxados pelo idealismo, por nunca saciar a vontade de fundamentar um estado de ser. Uma juventude interna consome o razoável, fazendo a permanente detonação do conquistar no coletivo. Imagine determinar o apaziguar deste turbilhão na terra modelada para poucos, espertos, mas, poucos.

Hoje, véspera do nascer do menino, Caio, o meu filho, perguntou qual a razão de somente escrever sobre a política, tentei explicar na psicologia básica, daquelas que adulto acredita enganar o adolescente, que o determinante no Maranhão parte dos gestores e de suas vontades. Acho que fiquei no vácuo, ele está na era dos neurônios tecnológicos.

O contexto natalino nem permite esta perda de tempo com debates passados, querendo acertar o presente, achando que emplaca na história no futuro. Tudo besteira. Vamos sorrir, dizer palavras ricas de carinho, comer as delícias e principalmente trocar presentes. 
Vale desligar a tomada do querer modificar, o necessário é ser feliz no Natal.
Então.....

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