“O Maranhão somente vai mudar e a oposição vai conseguir vencer quando o Sarney não estiver mais aqui”, talvez esta frase seja atualmente a mais repetida pelos políticos e parte da população. Engenhosamente, o astuto José Sarney deve incentivar a propagação deste pensamento como propaganda eterna do seu poder.
Observamos que o destino da política maranhense está sendo organizado para manter tudo nos padrões que atendam as necessidades na manutenção do mando no estado.
Como na peça “Tempo de Espera”, do premiado diretor maranhense Aldo Leite, tudo deve e pode continuar como estava, desde que seja em silêncio, sem protestos, deixando o povo na espera do convite para algum dia serem participantes de uma terra desenvolvida e para todos.
Sarney, o engenheiro do grupo, planejou uma eleição solitária, do tipo em que tenha a candidata única, sem concorrentes que obriguem a um exaustivo enfrentamento público. Parece que a alternância no poder será discutida no longo tempo, talvez após a decisão de não oferecer a capacidade de gerir a coisa pública em outras gestões.
O mais interessante está nos anúncios antecipados feitos pelo dono do grupo, avisou que devolveria o governo para a filha, ninguém acreditou na sua ganância em dominar o seu mundo chamado Maranhão. O resultado foi à retirada de um governador por meio de quatro votos contra mais de um milhão.
Soberbamente manda avisar que os seus juízes estão prontos para passar a limpo a ficha do governador Jackson Lago. Novamente não raciocinam que ele possa ir tão longe com a sua ousadia.
Determinou o final da relação do Lula com os seus companheiros petistas maranhenses, agora incrementa a chantagem para tirar a base comunista do Flávio Dino, jovem político que compreendeu o quanto assusta o velho malabarista e correu atrás dos aliados para poder ser o próximo governante.
A grande questão é que as vontades da turma de ocupação não foram aceitas pelos políticos, partidos e movimentos sociais legítimos. Eles não esperavam encontrar pessoas decididas a doar as suas vidas neste enfrentamento partidário.
Temos sim, dignos maranhenses como Terezinha Fernandes, Manoel da Conceição e Domingos Dutra que diante da usurpação na vontade da maioria do partido dos trabalhadores deram um grito de rebeldia para que todo o Brasil definitivamente entendesse como os fatos são tratados nesta terra de poucos.
A minha geração, nascidos depois de 1964 e chamados de “filhos do golpe” não está preocupada em tomar conhecimento se o Maranhão tem um dono, principalmente saber por quanto tempo querem manter o povo na miséria.
Estamos prontos, trazendo uma nova proposta de desenvolvimento, temos a decisão de enfrentar os ocupantes do presente que não apresentaram as suas credencias por meio do voto popular, nem por serviços prestados para todos os maranhenses. Jamais aceitaremos sermos definidos de o “futuro”, como um sol que ainda vai nascer depois desta longa noite.
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