Com Felipe Klamt
Surpreendente como o Maranhão, ou os do poder, mantém ao longo dos tempos o vicio, a necessidade de ser o domínio sem o enfrentamento de idéias e propostas de transformação. Parece uma epidemia que contamina a todos que pisam no degrau do poder.
Não precisamos colocar o Sarney novamente como exemplo, seus antecessores foram gulosos para manter o sistema único. Em uma simples olhada encontramos em muitos segmentos adeptos ao “sempre meu e meu sempre será”, como o sindicato dos jornalistas, o conselho regional de medicina, a federação das indústrias, a associação comercial.....
Todos girando com dirigentes do mesmo grupo, alguns nem tendo o cuidado de mudar a cara do mandatário. Assistimos a mesmice comportamental até nos partidos compreendidos como de esquerda, aqueles que propagam a tese do direito da conquista pela capacidade, jamais pela artimanha.
Ontem, estive como filiado no 14º Congresso Estadual do PSB, sem atualmente participar de nenhuma força interna, somente observando e registrando imagens para o blog.
Algo muito frio tomava conta do ambiente, faltava o gás detonador dos acirrados debates tendo como tema principal as políticas públicas. Soube que mais tarde houve a cascaria verbal pelo rasga regimento, a forma que o presidente Almeida utilizou para ser o tal e qual, igual aos outros do Maranhão.
Não vemos mais as bandeiras do PSB nas ruas, nem os representantes dos legítimos movimentos vestindo a camisa amarela com a sua pomba. Hoje está sendo um partido cantado para ser a noiva das eleições, dando a entender que falta a firmeza para apresentar o noivo. Um típico casamento de conveniência.
Com foto Felipe Klamt - 14º Congresso Estadual do PSB - ALMA - São Luís - MA - 2011
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