quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ROSEANA NÃO QUER A HERANÇA POLÍTICA, ELA É A HERANÇA


Com Felipe Klamt

Me respeitem”. Esta é a frase que ficou na mente da população após o debate dos candidatos ao governo do Maranhão. Parecia que não havia nada a ser discutido, somente uma senhora assustada com a proposta dos debatedores em fazer ela aceitar que continua sendo a filha de José Sarney.

Todos esperavam um massacre dos candidatos na Roseana Sarney, não aconteceu. O Saulo era a gentileza em pessoa, o Marcos Silva deixou de provocar com as suas tiradas hilárias, o Jackson Lago esqueceu que aquela era a chance de dizer à Roseana e ao povo a verdadeira história da sua queda do governo, a Roseana tentava escapar do Flávio e manter o equilíbrio emocional utilizando o Marcos Silva e o Flávio Dino determinado em apresentar as suas propostas diretamente ao público.

A imprensa nacional acompanha a eleição maranhense com uma simples pergunta: Vai ser desta vez que a família Sarney perde o seu poder?

Em eleição, nada, em momento nenhum, está definido. O grupo Sarney utilizava do Lula e da Dilma para alavancar a sua campanha, a tática não funcionou, a Roseana somente vem caindo nas pesquisas e começou a surtar com a idéia de ter de viver o terror de um segundo turno. Principalmente pegando de frente o candidato Flávio Dino.

Para aumentar a quantidade no receituário com lexotan, a Dilma começou a cair nas pesquisas por causa da empáfia do Lula, rapidamente os marqueteiros das duas candidatas diminuíram a participação do presidente nos seus programas. Parece ser tarde.

Havendo o segundo turno nacional, Roseana perde a sua única bandeira nesta eleição, o Lula naturalmente vai tentar se desgarrar do Sarney para não comprometer a sua Dilma. A cada dia fica mais claro que a sua popularidade no Maranhão está amparada na miséria do povo.

Quanto mais bolsa família, mais gente ficou pobre no Maranhão. Esta é a realidade.

Com imgem da Bessinha

Ê MARANHÃO - BOLETIM ELETRÔNICO 7

Boletim Eletrônico do Projeto “Nós de Rede”. Nº 07 - 29/SET/2010

ENTREATOS
Uma criança foi encontrada morta dentro de uma pia no Hospital Municipal Infantil de Imperatriz, o Socorrinho. Este ano já morreram mais de quarenta crianças por falta de assistência médica e de UTIs infantis no Socorrinho. E agora prefeito Madeira? E agora dona Conceição Madeira? E agora Ministério Público? (leia mais)
SÉTIMO MANDAMENTO
Mais uma denúncia de abuso de poder econômico e político contra a coligação “O Maranhão não pode parar”. Em um flagrante desrespeito à legislação eleitoral, um carro de som da campanha da candidata Roseana Sarney (PMDB) oferece casas à população de Santa Luzia. Acesse o saite Sétimo Mandamento e assista ao vídeo. (assista aqui)
BLOGUE DE ZEMA RIBEIRO
Luiz Cláudio, a pedido do pianista Rubens Salles, viajou para os Estados Unidos. Paraense de nascimento, maranhense de paixão, Luiz Cláudio é um dos grandes nomes da arte dos batuques e tambores no Brasil. (leia mais)
Artigos– ed wilson ARAÚJO, emílio AZEVEDO, franklin DOUGLAS E itevaldo JÚNIOR
Olhares sobre o debate entre os candidatos ao Governo do Maranhão na Mirante
Blogueiros contam o que viram no debate da TV Mirante com os candidatos ao Governo do Maranhão. Leia “Debate configura evolução do PSTU” - Blog do Ed Wilson, “Verdades que precisam ser ditas” - Vias de Fato, “As oposições vencem Roseana Sarney no debate da Mirante” - Ecos das Lutas e “O eleitor perdeu” – Blogue do Itevaldo. Analise e tire suas próprias conclusões.
TWITTER.COM

@izabelalmeida: Mais sobre o Projeto Eu Faço Cultura, que estará em São Luís dias 05 a 07/10 com oficina e show do Zeca Baleiro dia 8: http://bit.ly/dcF9oD
@brasil_de_fato: Análise: Perfil mundial e latinoamericano - Por Frei Betto - http://ow.ly/2KDw7
@arteiromuniz: De 1º a 17 de outubro acontecerá no shopping São Luís, a 1ª feira de livro nos shoppings, será só de livreiros locais.

AFONSO MANOEL COM ZÉ REINALDO, O 400 DO POVÃO

Deputado do PMDB e ex-prefeito de Ribamar declaram apoio a Zé Reinaldo
O deputado estadual Afonso Manoel (PMDB) declarou apoio ao candidato a senador pelo Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB). A declaração foi feita durante reunião realizada com ribamarenses, promovida pelo ex-prefeito de São José de Ribamar e presidente do PDT, Julinho Matos, que também defendeu o primeiro voto da oposição para o ex-governador do estado.
Julinho Matos reconheceu a importância de Zé Reinaldo para a libertação e alternância de poder no Maranhão. Ele relembrou a história política do candidato ao Senado que foi governador e não se deixou levar pelos caprichos da família Sarney. “Zé Reinaldo administrou com as rédeas dele e seguiu o caminho dele porque o do outro grupo massacrava o povo. Ele revolucionou e libertou o Maranhão e, ainda com muita dificuldade, tenta que a libertação seja plena. Pelo respeito que teve com o nosso povo, desejo que ele seja o mais bem votado em São José de Ribamar”, disse.
O deputado estadual Afonso Manoel também participou da reunião e aproveitou para declarar voto e apoio a Zé Reinaldo. O peemedebista afirmou que ex-governador é competente, leal e transparente. “Ele é um amigo, de compromisso, sério e humilde. Já foi tudo na vida: governador do estado, superintendente da Sudene, ministro dos Transportes e deputado federal. Por tudo que realizou pelo país e pelo Maranhão e vai continuar realizando que voto com a maior satisfação”, disse.
O parlamentar disse ainda que nas viagens pelo interior o nome de Zé Reinaldo vem seguido sempre por boas referências. “Por onde tenho andado vejo o carinho dos prefeitos e conterrâneos por Zé Reinaldo. Ele sempre atendeu todos com muita atenção”, lembrou.  
Com informação da Assessoria de Comunicação do candidato do Zé Reinaldo
Com foto Felipe Klamt - Encontro da Militância de São Luís - 2010

VOTE FLÁVIO DINO E RUBENS PEREIRA JR.

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

FLÁVIO CAMINHA PARA A VITÓRIA

Com Felipe Klamt

Segunda. Dia 27 de setembro. Por volta das 18h30. Na sede do comitê da coligação “Muda Maranhão". Encontro da militância com o candidato Flávio Dino e sua coordenação para mais uma avaliação e organização da campanha.

Parecia que todos os presentes levariam somente novas missões para a última semana do primeiro turno desta eleição. Mesmo assim a militância cantava, gritava palavras de ordem e agitava as sua bandeiras, a certeza do segundo turno estava na mente e nos corações dos aguerridos lutadores do 65.

Na sua característica calma, Zé Reinaldo, o 400 do povão, começa a falar com os companheiros e camaradas, os seus olhos brilhavam, o seu sorriso demonstrava uma alegria a mais, em poucas palavras o próximo senador fez o ambiente virar uma grande festa, trazia a notícia da pesquisa da Constat, contratada pelo Jornal Pequeno, que confirma Flávio Dino no segundo turno. Vencendo a candidata do Sarney no final da campanha.

No discurso do candidato Flávio Dino não faltou emoção, agradecimentos aos que cerram fileiras para combater a turma de ocupação, a preocupação para a manutencão da razão, lembrando que não estamos enfrentando somente um grupo político de quase 50 anos no poder, mais uma organização que não tem escrúpulo e muito menos constrangimentos para tomar o que não é seu.

Vamos continuar caminhando, pois o Maranhão é de todos nós.  

CLIQUE ENCONTRO MILITÂNCIA
Com fotos Felipe Klamt - Encontro da Militância 65 - São Luís - 27.09.2010

COM O POVO, COM FLÁVIO, COM MUDA MARANHÃO

CLIQUE CARREATA
Com fotos Felipe Klamt - Carreata do Povo - São Luís - 26.09.2010

domingo, 26 de setembro de 2010

LULA, UMA COISA ENTRE NÓS

Com Felipe Klamt

Inicialmente o Lula surge no horário eleitoral para dizer que o Brasil mudou. Talvez. Que o Maranhão mudou com a Roseana, jamais, em nada.

Agora os maranhenses assistem a dantesca cena de um quase-ex-presidente fazendo o ridículo papel de entrevistador da travada candidata Roseana Sarney. Na mais escancarada e desesperada propaganda do tipo “me salva Lula”.

Como explicar que um homem construtor de uma trajetória invejável possa estar fazendo um papel de deliquente do poder, parecendo um menino que não sabe o tempo de amadurecer, querendo ficar eternamente com o brinquedinho sonhado na pobreza.

Talvez o soberbo do poder, a convivência junto aos oligarcas, o intensivo curso de fazer os atos de mãos leves e as caras de “eu não sabia” tenham feito este capaz político perder o senso de distância de tudo e de todos que ele afirmava ser o pior para o nosso povo.

O Lula continua insuperável no fator imagem, verificando que não vemos mais o aspecto do constrangimento por estabelecer como meta de vida a manutenção do poder para ser o cara...

A base para pedir votos para a Roseana, Lobão e o João Alberto está amparada no fato de contar com o maior índice nacional de popularidade no Maranhão. A dúvida fica entre o lugar mais pobre ou o povo que continua miserável, utilizando da bolsa de subsistência fica fácil de alcançar estes patamares de Deus.

O registro histórico demonstra o esquecimento dos ex-presidentes, todos procurando permanentemente um espaço na mídia para afirmarem os seus feitos. Não há de ser diferente com o Lula em relação ao tempo e a sua provável sucessora, a Dilma. A igualdade entre os dois mandatos deve girar em torno de que o primeiro teve de ser refém da máfia dos senadores e a futura aceitou continuar sendo.

Neste mundo de onças, tigres, lobos, carcarás, sem esquecer os ratos, não fica difícil entender como uma esperança popular possa se transformar em somente uma coisa entre nós.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

VAMOS COM LEMOS - O MARANHÃO SEGUNDO A PNAD DE 2009

Com José Lemos

Felizmente o IBGE divulgou no dia 8 de setembro a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) com resultados referentes ao ano de 2009. Foi importante essa divulgação antes da eleição, porque se pode desmistificar a propaganda fantasiosa a que novamente os maranhenses estão sendo vitimas.

É sempre bom lembrar porque no Brasil, em geral, e no Maranhão, em particular, as pessoas costumam ter a memória “curta”. Aqueles que promoveram o caos tentam esconder o passado por razões óbvias. Tentam apagar da memória generalizada as malfeitorias que fizeram no exercício de cargos públicos para a população.

O Maranhão é o exemplo mais acabado no Brasil deste tipo de comportamento. Contudo, felizmente, existem os registros oficiais aos quais, a maioria  não tem acesso, por falta de treinamento adequado para decodificar uma maçaroca de informações que requer lapidação técnica em estatística.

Vamos tentar neste espaço refrescar a memória e mostrar aos conterrâneos como o Estado ficou depois do primeiro ano da violenta intervenção federal que apeou do poder mais de 1,4 milhões de maranhenses que acreditaram que eleições no Brasil eram sérias e que os seus resultados deveriam ser observados.

E ano 2000, penúltimo ano do Governo que voltaria em 2009 por desígnio de Brasília, o Maranhão participava em apenas 0,84% do PIB nacional. Em 2007 essa participação ainda era modesta, mas  já chegava a 1,2%. A retomada aconteceu a partir de 2002 quando os maranhenses se livraram temporariamente da espada de Dâmocles que lhes pairava sobre os sofridos pescoços  que penavam carregando água, tendo em vista que, naquele ano, metade  da sua população não tinha água encanada em casa.

O PIB per capita em 2000 era o menor do Brasil representando apenas 85% do salário mínimo nacional. Em 2007 ainda era baixo, mas não era mais o menor do País e valia 1,2 salários mínimos. Um avanço significativo em se tratando de Maranhão.

Dois ativos sociais importantes em que os maranhenses conseguiram bastantes avanços em sete (7) anos que ficaram libertos (2002 a 2008), experimentaram pioras impressionantes em 2009.  Com efeito, em 2008 a população sobrevivendo em domicílios sem acesso à água encanada no Maranhão representava 30%. Em 2009 haviam ascendido para 33% os domicílios sem água. Impressionante foi o que fizeram em 2009 com o serviço de destino adequado aos dejetos humanos (esgoto ou fossa séptica conectada ou não à rede de esgotamento). Em 2000 o percentual de domicílios privados do serviço era de 76%. Os Governos de Zé Reinaldo e Jackson Lago, que tinham uma elevada responsabilidade social, conseguiram reduzir o percentual para 39% em 2008. Pois bem, aqueles que se instalaram no Palácio dos Leões em 2009, por determinação judicial, conseguiram a façanha de elevar o percentual de domicílios maranhenses sem acesso a esgoto ou fossas sépticas (conectadas ou não a rede geral) para 48% em 2009. Em apenas um ano de administração conseguiram a “façanha” de deixarem exatos 609.115 maranhenses na m..., para usar o termo do Presidente Lula em pronunciamento “históricoem São Luis, diante dos que atualmente dirigem o Estado.

O IDH do Maranhao em 2000 era o menor do Brasil (0,636). Em 2008 tinha chegado a 0,725 superando Alagoas e Piauí.  Em 2009 retrocedeu para 0,715. Em 2000 o Índice de Exclusão Social (IES) do Maranhão era o maior do Brasil, e sinalizava que 51% da população maranhense sobrevivia sob esta triste condição: ser socialmente excluída. Em 2008 este percentual  havia  regredido pra 34%. Os atuais inquilinos do Palácio dos Leões conseguiram fazê-lo voltar a crescer, e com base na PNAD de 2009 estima-se um  IES de 36%, justamente pelos retrocessos no acesso à água e saneamento.

A escolaridade média dos maranhenses em 2000 era de incríveis quatro (4) anos. Apenas havia escolas do segundo grau em 59 dos 217 municípios. A partir de 2002 foram instaladas escolas neste nível em todos os 217 municípios maranhenses e a escolaridade ascendeu para 6,2 anos em 2008, e se manteve em 2009, não avançando um milímetro sequer. O que mostra que educação também não é a “praia” deles.

Mas o grande engodo diz respeito ao acesso à energia elétrica. Entre 2008 e 2009 o percentual dos que não tinham este serviço caiu de ridículos 1,1%,.Isso porque o Ministro era maranhense. Em 2009 exatos 96.732 domicílios onde moram aproximadamente 500 mil maranhenses não tinham energia elétrica. O ex-ministro da Pasta pede voto para os maranhenses ancorado nesta “plataforma”. Incrível!

Oxalá estas informações contribuam para os maranhenses escolherem entre um passado de atrasos sociais e econômicos que se repete em 2009 com projeções para 2010 e gente que de fato contribuiu para melhorar a sua auto-estemas. Essa gente tem deficiências administrativas crônicas. Para cuidar dos interesses públicos. Não dos seus.

Como maranhense de Paricatiua, Bequimão. Professor Associado na UFC

POVÃO DO ALTO TURI COM FLÁVIO, RUBENS E BRANDÃO

Com Felipe Klamt

A maioria da população residente nos municípios maranhenses vive, porque não dizer sobrevive ao bem das vontades dos atuais prefeitos. Os mesmos que durante as suas campanhas para gestores municipais prometem ao povo o papel de mandatário dos seus destinos.

Talvez o estado de miséria imposta a estas pessoas pelo grupo dominante estadual fortaleça o surto de aminésia de quatro anos dos eleitos prefeitos, fato mental corriqueiro no Maranhão.

Este mesmo povo tem demonstrado que entendeu a artimanha política para deixar tudo como está. Muitos enfrentam por meio da coragem em participar dos encontros da oposição e outros estão aguardando silenciosamente o momento de transformar a história.
      
Os eleitores de Nova Olinda, no Alto Turi, resolveram enfrentar junto com o Marlon e a Jane, ambos do PT, o atual alcaide do município e promoveram uma caminhada seguida de comício para referendar o Flávio Dino e a Miosótis ao governo, o Carlos Brandão em deputado federal e o Rubens Pereira Jr. para deputado estadual.  

A praça estava lotada, o calor humano fazia o diferencial, os gritos da multidão fortaleciam os discursos dos candidatos e líderes políticos. Todos de braços estendidos, afirmando que a mudança pertence a todos nós, vivendo a mais plena democracia que jamais será esquecida por todos os participantes e pelos que assistiam ao largo

CLIQUE NOVA OLINDA
Com fotos Felipe Klamt - Comício Nova Olinda - 22.09.2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

FALA CARDOSO - EXATA PESQUISA

Com blog do Luís Cardoso

Pesquisa realizada pela Exata/Blog do Cardoso confirma que haverá segundo turno para governador no Maranhão. A pesquisa foi feita entre os dias 17 a 19 deste mês e ouviu 2000 pessoas em todas as regiões do Maranhão. A pesquisa está registrada no TRE/MA sob o número 35.522/2010.

A margem de erro é de 2 pontos percentuais para cima e para baixo.

Pelos números da Exata, a candidata Roseana Sarney voltou a oscilar para baixo confirmando os resultados de outros institutos, Jackson Lago se manteve estável e Flávio Dino foi o único candidato que cresceu.

Os números na estimulada e espontânea são os seguintes:

ESTIMULADA

Roseana Sarney 42%

Jackson Lago 25%

Flávio Dino 23%

Marcos Silva 1%

Os demais não pontuaram

Brancos, nulos e e nenhum 3%

Não sabem 6%

ESPONTÂNEA

Roseana Sarney 38%

Jackson Lago 21%

Flávio Dino 18%

Outros não pontuaram

Nenhum deles 2%

Não sabem 20%

Como se observa, na espontânea o número de indecisos ainda é grande.

A Exata foi o único instituto que acertou nas eleições de 2006 no primeiro no segundo turno.

Roseana Sarney 42%

Com blog Luís Cardoso - http://www.luiscardoso.com.br/

Ê MARANHÃO - BOLETIM ELETRÔNICO 5

Boletim Eletrônico do Projeto “Nós de Rede”. Nº 05 - 23/Set/2010

SÉTIMO MANDAMENTO
Se as declarações de bens fornecidas pelos candidatos a cargos públicos nestas eleições no Maranhão integrassem os classificados de jornal ou um catálogo de alguma imobiliária, seria um verdadeiro sucesso de vendas! O valor dos bens declarados por alguns figurões de proa da nossa política são verdadeiras bagatelas! (leia mais)
vias de fato
Em Senador La Roque, o padre Inaldo Vieira Serejo, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Maranhão, alerta: “No Maranhão, apesar da propaganda dizer que o governo cuida das pessoas, se entramos nos povoados, o que olhamos são camponeses com olhares perdidos e gritos de dor brotando da garganta já enrouquecida, por causa dos sofrimentos que lhes são impostos por latifundiários e pelo descaso dos governantes. É hora de agir!!! A CPT-MA acompanha com apreensão mais casos de pistolagem no interior do estado”.
Em Urbano Santos, um professor está sendo ameaçado de morte pelo prefeito da cidade, Abnadab Silveira Leda. O motivo maior da ameaça é a denúncia de crime eleitoral praticada pelo prefeito em favor de Roseana Sarney Murad. Tragédias anunciadas? (acompanhe em Vias de Fato)
BLOG DO ITEVALDO
Numa decisão que beira ao ineditismo, o juiz Alessandro Bandeira Figueiredo, da 1ª Vara da comarca de Lago da Pedra, decidiu pela reintegração de 21 servidores demitidos irregularmente pelo prefeito de Lago dos Rodrigues, Valdemar Sousa Araújo (PV), oValdemar Serraria. (leia mais)
BLOG DA MANDIOCA
Novas iniciativas de economia solidária vêm sendo implantadas em todo o Estado do Maranhão. Elas emergem a partir da organização de diversos grupos e comunidades rurais e urbana. Têm o objetivo de criar alternativas de trabalho e renda, com base nos princípios e diretrizes da economia solidária e do comercio justo e solidário. (leia mais)
Artigo – JOÃOZINHO RIBEIRO
No meu último artigo, abordei a necessidade da Operação Mãos Limpas, desencadeada pela Polícia Federal no Amapá, ser estendida até o Maranhão, face a derrama anunciada de dinheiro destinada para compra de votos, visando a eleição da candidata filha do oligarca, que esconde em todas as peças de propaganda eleitoral o próprio nome de família e do pai – Sarney – como se fosse possível se desvencilhar, a estas alturas, de um passado cujas impressões digitais encontram-se impregnadas nas tenebrosas páginas da história da corrupção e do atraso do nosso sofrido Estado. (leia mais)
TWITTER.COM

@elenmateus: Fabricante de remédio para ouvido pesquisa as letras de música que os britânicos mais confundem:http://bit.ly/cXaGGN
@carlosbenalves: Galera, está no ar a Biblioteca Digital Mundial da Unesco. www.wdl.org  Tem + informações lá no meu bloghttp://carlosbenalves.wordpress.com
@ojuizofinalma: Médica é presa sob suspeita de trocar consultas por votos para aliados de Roseana Sarney. Olha só @rosengana=) http://bit.ly/acyHBU

terça-feira, 21 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

VAMOS COM RUBENS PEREIRA JR. - SITE 65065

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VAMOS COM MHÁRIO LINCOLN - ENTREVISTA COM FLÁVIO DINO

Com Portal Mhário Linconl do Brasil

1 - Deputado Flávio Dino, num país onde se pratica ainda o fisiologismo às claras e o uso e abuso da máquina pública são evidentes, principalmente em regiões mais pobres da nação, onde o poder decide o voto, pode a eleição ser um processo 100% democrático?

Flávio Dino - Precisamos corrigir os abusos para aprimorar o processo democrático, para assegurar eleições limpas e mais democráticas. De fato existem muitos problemas, mas existem avanços também. Uma reforma política profunda me parece ser o caminho para que este aperfeiçoamento ocorra, para que o processo eleitoral seja efetivamente mais democrático. Combater firmemente o fisiologismo e o uso da máquina pública nas eleições é uma necessidade vital da democracia.

2 - Deputado, a sua formação jurídica o credencia a ter uma visão clara em defesa das garantias constitucionais, incluindo, naturalmente, o direito à privacidade fiscal, ferido, segundo denúncias, na atual administração do governo Lula, o que, para alguns, coloca em risco a própria democracia. Evidencia-se a gravidade do fato quando lemos o artigo “Democracia Virtual”, de autoria do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no jornal Zero Hora de domingo (5/7). Como o deputado Flávio Dino analisa esse fato, como parlamentar e jurista, levando-se ser o sr. da base do governo?

Flávio Dino - Garantias constitucionais não podem ser desrespeitadas, são garantias essenciais. Nem podem ser fragilizadas de nenhum modo. Neste caso específico ao qual você se refere, as denúncias estão sendo apuradas. Se for confirmado que houve quebra ilegal do sigilo fiscal, é um fato muito grave que requer punição exemplar.

3 – Ainda sobre o artigo de FHC, há um trecho onde é dito – “E disso que se trata no Brasil de hoje: estamos decidindo se queremos correr o risco de um retrocesso democrático em nome do personalismo paternal (e, amanhã, quem sabe, maternal)”. Deputado, há mesmo risco de retrocesso? Vivemos num regime de personalismo paternal ou numa república?

Flávio Dino - Como se diz em nosso Maranhão, o ex-presidente FHC pode estar vendo “chifre em cabeça de jumento”. Não há risco algum de retrocesso institucional. Nossa democracia está amadurecida, precisa de aperfeiçoamento, claro, mas está amadurecida. O ex-presidente FHC fala isso num contexto de disputa eleitoral, em que às vezes se carrega nas tintas. Reitero que a democracia requer aperfeiçoamento permanente, trata-se de um processo, de uma construção sempre inacabada. Mas não vejo qualquer risco de retrocesso, pelo contrário o Brasil avançará institucionalmente num eventual governo Dilma.

4 – Dizem que Lula faz um bom governo e as pesquisas revelam isso. Mas a voz rouca do povo mostra o mesmo quadro de sempre como o SUS funcionado mal, denúncias de corrupções envolvendo gente do governo, problemas sérios na previdência, a educação pública sem grandes avanços na qualidade, falta de uma política mais eficaz em defesa do meio ambiente, aumento do índice de violência, problemas graves no setor energético e até descaso na política de apoio aos deficientes, além de outros... Por que essa contradição?

Flávio Dino - É preciso enxergar esses problemas comparativamente e de forma desafiadora. Comparativamente porque o Brasil já avançou muito, temos um governo que cuidou da estabilidade econômica e ao mesmo tempo colocou os recursos públicos para atender as nossas demandas sociais. E de forma desafiadora porque há muito por ser feito. O Brasil precisa avançar e eu sou dos que acham que o presidente Lula colocou o país no rumo certo, combinando desenvolvimento econômico com busca de justiça social. O governo Dilma, se ela for mesmo eleita presidente, tem a missão de aprofundar esse caminho, de aprofundar as reformas estruturantes, de implementar um programa ousado de desenvolvimento , um plano nacional de desenvolvimento como defende o PCdoB, meu partido.

5 –
O Sr. é candidato ao governo do Maranhão e diz ter o apoio de Lula e de Dilma; mas o apoio recíproco o Sr. não tem, pois a evidência mostra que Lula e Dilma estão com Roseana. Como o Sr. vê essa outra contradição?

Flávio Dino - Tenho certeza que Dilma vibrará com nossa vitória. Temos identidade histórica com o que Lula e Dilma representam. Já a Roseana Sarney, não. Ela é de uma tradição política de apoios por conveniências e não por identidades políticas, ideológicas, programáticas. O povo enxerga isso, tanto é que está consagrando a Dilma com mais de 70% das intenções de voto e dá um pouco mais de 40% para Roseana Sarney. Como você mesmo define, trata-se de uma contradição. É uma contradição mesmo, determinada pela lógica da política nacional. Represento o mesmo projeto que levou Lula à Presidência e que levará a Dilma também. Basta ver que o meu partido, o PCdoB, é aliado estratégico do PT desde as eleições de 89.

6 – Das grandes lideranças da oposição, o Sr. é o único que não tem o DNA político do Sarney. Se for governador do Maranhão, vai governar com apoio de Zé Reinaldo, Roberto Rocha, Jackson, João Castelo e outras lideranças da hoje oposição, mas produtos das mesmas práticas políticas aí postas há mais de 40 anos. Como governar para mudar essas práticas já enraizadas, sem romper compromissos?

Flávio Dino - Deixei a magistratura em 2006 para voltar à política e desde então nunca tive um segundo de arrependimento. Está valendo a pena, não tenho a menor dúvida. Fiz isso para praticar uma política em que acredito, numa política como ferramenta de transformação da realidade. O Maranhão precisa de um choque de republicanização e eu farei isso. Vamos enterrar o patrimonialismo tão enraizado na prática do sarneysismo, elevar a nossa política. É isso o que o povo maranhense quer, é isso que nossos aliados também querem. Não preciso, portanto, romper compromissos porque o maior deles é com o nosso povo, é com uma prática política capaz de modernizar o nosso estado, valorizando a participação popular, combatendo a corrupção, tornando a gestão pública transparente e a máquina pública eficaz no cumprimento de sua missão essencial que é ser instrumento para executar as políticas públicas de forma honesta.

7 – O Sr. conhece o quadro de pobreza do Maranhão? Pode fazer uma análise real desse quadro para o Portal?

Flávio Dino - Temos uma pobreza resultante da má política. Não tenho dúvida alguma quanto a isso. O Maranhão é rico, mas o nosso povo, a maioria imensa do nosso povo é pobre. As práticas políticas atrasadas, clientelistas, patrimonialistas, desenharam esse quadro que hoje existe no Maranhão. É possível mudar essa situação, vamos mudá-la com práticas políticas novas, com gestão competente, honesta e voltada prioritariamente para implementar um projeto de desenvolvimento econômico e social. Desenvolver o Maranhão, esse estado com tantas potencialidades; distribuir a riqueza; assegurar justiça social; colocar o Maranhão no rumo certo que o Brasil já está trilhando; eis os desafios da hora presente

8 – Como resolver o problema da violência do Estado do Maranhão? Como combater o tráfico de drogas?

Flávio Dino - Com mais investimentos. É preciso equipamentos, mais pessoal, treinamento. Como deputado federal participei ativamente do debate sobre o Pronasci, conheço a matéria, sei como adotar medidas capazes de melhorar significativamente o sistema estadual de segurança pública no Maranhão. A questão das drogas é hoje de toda a sociedade, envolve todos os entes federados, a família, as organizações sociais. Como governador vou liderar um esforço para combater a violência, o tráfico e consumo de drogas em nosso estado.

9 – Se governador, o candidato aceitaria conveniar com instituições humanitárias sérias, inclusive religiosas, para ajudar na recuperação de drogados? Como seriam amarrados esses convênios?

Flávio Dino - Como disse a questão das drogas não é hoje só do aparato público, muito embora seja de competência deste elaborar e implantar as políticas. As entidades, as instituições humanitárias e religiosas cumprem um papel fundamental e é preciso envolvê-las como protagonistas em parceria com o estado. Vamos sim procurar estas entidades e celebrar convênios que se insiram em ações estratégicas, planejadas, capazes de recuperar drogados.

10 – O Sr. tem política para a preservação do Meio-Ambiente? Que política tem para salvar os nossos rios?

Flávio Dino - O nosso plano de governo prevê uma série de ações voltadas à preservação do meio ambiente. Acredito que é possível desenvolver o nosso estado de forma sustentável e respeitando o meio ambiente. No caso específico dos rios, vamos investir na perenização nos lagos da baixada e dos grandes rios maranhenses. Também vamos voltar as nossas ações para proteger, de forma regionalizada, as nossas bacias hidrográficas. A questão ambiental, em nosso governo, estará no debate das políticas de desenvolvimento do nosso estado.

11 – Só vive bem no Maranhão quem tem dinheiro. Tudo é dos ricos, inclusive a boa vida. O Sr. sabe como vive um pobre no Maranhão, aquele bem “pobrinho” – como dizia minha avó – sem água encanada, sem esgoto, sem emprego, sem casa pra morar, sem escola, sem assistência médica, sem as três refeições diárias, sem direito? Que proposta o sr. tem pra esse “pobrinho”, nosso irmão, filho de Deus e cidadão como eu e como o Sr.?

Flávio Dino - Voltar as ações do estado para estes setores, de forma concreta e permanente. Priorizar o combate à pobreza e às causas da pobreza. Investir na pequena agricultura, gerar emprego e renda, construir casas populares, fazer saneamento, assegurar fornecimento de água, enfim, fazer o que até aqui não se fez. O Maranhão tem como superar os indicadores sociais do presente, temos condições para fazer isso, para pagar essa dívida social.

12 – Como o Sr. vai organizar a máquina da administração pública se o Sr. for governador do Maranhão?

Flávio Dino - Temos que investir nos servidores públicos, em primeiro lugar. Tem gente que só fala em enxugar a máquina, quando na verdade é necessário fazê-la funcionar bem com profissionais estimulados e valorizados.

13 –
Muitos políticos estão falando muito em construir presídios, o Sr. também. Por que não pensar antes em construir mais escolas, investir em uma educação de qualidade, atrativa, como semente de uma sociedade futura onde não fosse mais preciso pensar-se em construir presídios? É difícil imaginar-se, no futuro, uma sociedade sem presídios ou com poucas prisões?O Sr. imagina isso ser possível um dia?

Flávio Dino - Construir mais escolas, investir mais na educação, gerar emprego e renda, tudo isso é caminho seguro para diminuir o número de presídios. Mas infelizmente é preciso tê-los também, é um dado de realidade, não podemos ignorar. Penso mais na educação, no bem estar da pessoas, na cultura da paz, numa gestão pública garantidora de justiça para todos; mas é necessário também, como governador, tratar do sistema prisional com criatividade, respeito aos direitos humanos e efetivadade na busca da ressocialização.

14 - Ninguém governa só. Todo governante tem sua equipe de governo. Já pensou na sua equipe? Tem certeza que é competente e confiável?

Flávio Dino - Ainda não pensei em equipe. Estou pensando só em como chegar ao segundo turno e lá vencer a eleição. Como diz o ditado, “cada dia com sua agonia”...

15 –
Seu projeto político para o Maranhão é de quatro ou oito anos? Eleito em 2010, pensa em reeleição em 2014 para continuar esse projeto político?

Flávio Dino - Vamos com calma. Primeiro é total dedicação a conquistarmos uma vaga no segundo turno, depois ganhar as eleições, governar bem. O resto a gente vê depois.

16 – O seu projeto político pretende restaurar e conservar o Castelão, além de promover incentivo ao esporte, incluindo atletismo, futebol, basquete, voley, natação e outras atividades esportivas?

Flávio Dino - O Castelão não pode ficar abandonado, é necessário colocá-lo em funcionamento não apenas como estádio mas como praça esportiva. Como deputado federal investi muito no esporte, como governador darei total atenção. Vamos, também, valorizar e reformular o Programa Bolsa-Atleta, fundamental para incentivar a prática do esporte em nosso estado.

17 – Como vai ser o projeto de incentivo à cultura? Implica em desenvolvimento também no campo da pesquisa científica? Ou pesquisa não é cultura?

Flávio Dino - Assinei uma carta-compromisso elaborada democraticamente por artistas e militantes do movimento cultura do Maranhão. Vamos implantar o sistema Nacional de Cultura com recursos específicos no orçamento.

18 –
Quando Cafeteira era governador do Maranhão e Jackson Lago secretário da Saúde, foi pensado pela primeira vez incorporar-se a Caema ao Sistema de Saúde (ficaria ligada à Secretaria). Qual o seu projeto para a CAEMA como órgão de saneamento?

Flávio Dino - A Caema precisa ser encarada como uma empresa estratégica de saneamento. Em nosso governo a Caema será o agente das nossas ações para garantir água portável em 100% dos municípios maranhenses e eliminação dos esgotos a céu aberto.

19 – Como será seu relacionamento com a Assembleia Legislativa, caso não tenha a maioria na Casa?

Flávio Dino - Relacionamento de respeito à autonomia do legislativo, de diálogo permanente, de parceria.

20 – Se Serra virá o jogo e for eleito Presidente do Brasil, como será o seu relacionamento, governador do Estado do Maranhão, com o novo presidente?

Flávio Dino - Será um relacionamento normal, institucional. Acho que a Dilma vencerá e será a próxima presidente, mas se o povo der outro desfecho para as eleições irei procurar o próximo presidente em nome do povo do Maranhão, levando as reivindicações, cobrando parcerias.


Com foto Felipe Klamt - Campanha Flávio Dino em Santa Inês - 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

VAMOS COM JOÃOZINHO RIBEIRO - A CANDIDATA ESTÁ DERRETENDO!

Com Joãozinho Ribeiro

No meu último artigo, abordei a necessidade da Operação Mãos Limpas, desencadeada pela Polícia Federal no Amapá, ser estendida até o Maranhão, face a derrama anunciada de dinheiro destinada para compra de votos, visando a eleição da candidata filha do oligarca, que esconde em todas as peças de propaganda eleitoral o próprio nome de família e do pai – Sarney – como se fosse possível se desvencilhar, a estas alturas, de um passado cujas impressões digitais encontram-se impregnadas nas tenebrosas páginas da história da corrupção e do atraso do nosso sofrido Estado.

A situação que se configura, após a divulgação das últimas pesquisas de intenções de voto na última sexta-feira para o Governo do Maranhão e da divulgação da situação da cidade de Pinheiro no Jornal Nacional, da Globo, devem estar causando verdadeiro pânico e desespero para os atuais invasores do Palácio dos Leões, ainda que estejam longe da realidade que todos nós conhecemos.

A existência do 2º turno já é uma possibilidade inevitável, à vista, e os primeiros sinais de naufrágio dão conta de vários marinheiros (ou ratos) querendo mudar de embarcação, como sempre foi de praxe na cultura política implantada pela própria oligarquia nos territórios maranhenses. Não vai demorar muito para que o “salve-se quem puder” se transforme em palavra de ordem e as vacas passem a desconhecer os seus bezerros, como nos ensina a sabedoria da linguagem popular nordestina.

De nada adiantou o aparato descomunal colocado a disposição da candidata Roseana Sarney, constituído pela coligação de 16 partidos; de inserções de apoio da Dilma e do Lula, veiculadas de manhã, de tarde, de noite e de madrugada, no rádio e na televisão; de um exército de moças e rapazes arregimentados nas comunidades mais pobres de São Luís, pagos para carregar nos ombros cartazes e bandeiras da candidata da oligarquia, debaixo de um sol a pino, sem nenhuma identidade com as suas vidas miseráveis.

E por falar em bandeiras, a do PT continua tremulando firme nas carreatas do candidato Flávio Dino, carreando a brava militância do partido para as ruas, indignada com o golpe aplicado pela direção nacional, contra a decisão do Encontro Estadual do PT/Ma, que decidira, acertadamente, pela aliança com o PC do B e com o PSB, apoiando a candidatura do Flávio Dino, 65.

A realidade, de acordo com o que nos ensinava o velho filósofo barbudo comunista, parece exigir a idéia; e o momento, por sua vez, exibe fatos exuberantes, que demonstram claramente que a candidatura da oligarquia começa a se desmanchar, feito picolé, conforme o título de um dos livros de um dos maiores desafetos da família Sarney, Palmério Dória (Honoráveis Bandidos) – “A candidata que virou picolé”.

Nem mesmo os velhos clichês do passado, embrulhados pra presente pela fantasia marqueteira e milionária do mago Duda Mendonça, parecem gerar o efeito contratado. A repetitiva apresentação da candidata como mulher guerreira se desfaz ao primeiro toque de realidade. Ela desmanchou vários debates que estavam previstos acontecerem na Rede TV, Bandeirantes, SBT e na Rádio Universidade FM. Que mulher guerreira é essa que foge dos debates, como o diabo da cruz?

Não pode ser guerreira uma candidata desse tipo: sem propostas, sem plano de governo, sem programa, que se escuda todo tempo no que a “Dilma vai fazer” e no “apoio do presidente Lula”. Fraca e despreparada, não resiste ao confronto direto com qualquer dos candidatos que disputam a eleição para governador do Estado do Maranhão, e que, sem sombra de dúvidas, com raras exceções, apresentam plataformas de governança e questionamentos contundentes sobre o modus operandis da família Sarney; com destaque especial para o programa do PSTU, impecável, combativo e propositivo, dentro das limitações de tempo e espaço que a propaganda eleitoral gratuita oferece.

Guerreira jamais poderia ser uma mulher candidata fujona, que se esquiva dos debates e corre pra debaixo da saia da popularidade da Dilma e do Lula e que, deliberadamente, omite até o nome da própria família, envergonhada pela situação do Amapá e de tantas outras acusações criminosas em que a sua família se encontra envolvida, e que sequer, até agora, foram alvo da disputa eleitoral.

Guerreira são pessoas, como dizia o poeta/compositor, Gonzaguinha, que pela sua honra, “se morrem, se matam”, e mais: sem volta e sem trabalho - “não dá pra ser feliz!”, não dá pra ser feliz!”, “não dá pra ser feliz!”, com a Roseana Sarney insistindo em obter um quarto mandato.

Um mandato já incomodou muita gente; quatro, incomodará muito mais!
Como Poeta e compositor.
Com imagem blogs Estadão