quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PSB E CASTELO, A HORA DO ADEUS

Com Felipe Klamt

O PSB no Maranhão passa por um vexatório processo público, os seus dirigentes ainda não alcançaram a capacidade de unificar o partido para fundamentar em ações o pensamento ideológico. A permissão para a exposição dos enfrentamentos internos está assinada nos pequenos comportamentos em fazer da sigla socialista o nó das jogadas políticas.

Poucos filiados aprovam as determinações do atual presidente estadual, o José Antonio Almeida, quando coloca o patrimônio do partido como peça de aquisição de cadeiras no executivo. A ganância tem sido o pior companheiro da sua segunda gestão à frente do estadual.

Na verdade, o grupo do Almeida precisa entender que os legítimos membros, pelo menos os que continuam tolerando os absurdos, aguardam a saída honrosa do governo municipal de São Luís. Passo de simples dificuldade pelo fato de serem poucos agregados na pasta da educação.

O professor Othon Bastos ainda conta com a admiração dos segmentos que representam o partido, mais pelo seu histórico de educador, a sua falta como militante não possibilita o aprofundamento deste equivoco como servidor do incompetente e denunciado prefeito João Castelo pelo ministério público estadual com o corrupto pinche.

Venceu o prazo do bom senso, os instrumentos não tocam mais a favor do individualismo partidário, a continuidade das práticas na gestão da capital não tem mais respaldo da maioria do diretório municipal e falta à paciência da nacional com a demora de poucos em permitir a independência do sentimento de esquerda.

Nada mais elegante que um adeus sem alardes, sem o mandar fazer, sem o apontar de dedos. Vale a atitude do presidente e do secretário em reconhecer o tempo vencido nesta relação política de poucos.

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