Com Felipe Klamt
Venho acompanhando o processo montado contra o deputado Roberto Rocha referente à utilização de passagens aéreas no Congresso Nacional. Muito interessante verificar como é o comportamento naquela Casa, mesmo que seja com um representante legitimamente aprovado com o voto popular.
Normalmente vemos o silêncio da maioria do parlamentares quando estão sendo pressionados por terem cometidos atos ilegais.
Quando não utilizam a tropa de choque para constranger os seus colegas e a opinião pública, como assistimos recentemente no caso do senador Sarney pego no maior esquema secreto do legislativo.
Lamentável saber da preferência da mesa diretora e corregedoria da Câmara dos Deputados tem por alguns dos seus membros, para alguns respondem com agilidade as indagações sobre os seus envolvimentos em processos e para outros parece que forças ocultas travam os esclarecimentos.
Nesta semana a imprensa oficial da família Sarney divulgou com estardalhaço o problema do deputado Roberto Rocha e ao mesmo tempo fez a ampla defesa do seu deputado e secretário Waldir Maranhão, citado no site Congresso em Foco como investigado pelo mesmo problema.
Sem esquecer de abandonar os novos aliados, que o diga o eterno substituto de deputados Washington Luiz, comandante da ala incerta do partido dos trabalhadores no Maranhão.
Como conheço a capacidade de enfrentamento deste jovem parlamentar não estranhei a sua determinação em exigir que os seus algozes provem o seu envolvimento nesta eterna maracutaia voadora.
Recebi uma nota de esclarecimento da sua assessoria de comunicação que divulgo para demonstrar a conduta e o respeito que o cidadão Roberto Rocha tem pela população maranhense.
Nota à imprensa
Fui surpreendido no início da semana por notícia divulgada no site Congresso em Foco envolvendo meu nome, com repercussão na mídia local, a respeito de uso de crédito de passagens na Câmara dos Deputados.
A surpresa deve-se ao fato que o assunto está sendo apurado há meses pela Corregedoria da Câmara e não há um único dado novo justificando a matéria.
Sobre o assunto, já prestei todos os esclarecimentos, junto à Corregedoria da Câmara e a veículos de comunicação, incluindo o próprio em site Congresso em Foco.
Aguardo sereno o resultado das investigações, para as quais tenho pedido celeridade. Esse sim será o fato novo, de interesse público e a mim em particular, que espero dar um ponto final no episódio, para evitar mais explorações de cunho político contra meu mandato.
Sou favorável a essa e quaisquer apurações que não deixem dúvidas sobre a lisura dos procedimentos que adotei ao longo de três mandatos.
Meu nome foi incluído na sindicância por conta da emissão de uma única passagem para o exterior, em nome de uma pessoa que não conheço, utilizando-se de fração da minha cota, sem meu conhecimento ou anuência.
O beneficiário da passagem também já se declarou indignado, tendo afirmado categoricamente à Corregedoria que não me conhece, nunca me viu ou falou comigo.
O agenciador de viagens que liga meu nome ao fato em questão obteve da Câmara o crachá de status autorizado a pedido do meu gabinete, e informalmente fazia algumas marcações de passagem e desembaraço no check-in de voos.
Ele não trabalha no meu gabinete e eu não o conheço pessoalmente. Esse crachá apenas dispensa a pessoa de apresentar documentos de identidade a cada vez que entra nas dependências da Câmara dos Deputados.
Se parte das cotas de minhas passagens foi usada irregularmente, evidentemente isso ocorreu sem meu conhecimento ou anuência. Ao tomar conhecimento do fato solicitei à Mesa Diretora da Casa uma auditoria em todas as minhas viagens, de todos os mandatos que exerci, para que não paire nenhuma dúvida sobre a lisura do uso das mesmas.
Atenciosamente,
Roberto Rocha
Deputado federal
Com foto Felipe Klamt - Timon - 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário