Com Felipe Klamt
Estávamos em 2006. Nada mais poderia ser feito naquela campanha, todos em Morros paralisados, com olhos fixos, tímpanos apurados para escutar o último debate na TV entre Jackson Lago e Roseana Sarney.
A nossa missão era virar o jogo na região do Munim e dos Lençóis, no mínimo ultrapassar o resultado da votação do primeiro turno em Rosário. Reduto sarneyzista financiado pelo prefeito com o dinheiro do povo.
Carreatas gigantes com longas extensões, caminhadas debaixo do Sol lascado, comícios nas carrocerias dos caminhões, nada de recursos e uma quase certeza da vitória, faltava o toque final.
Quando o mediador do debate anunciou que o tema seria “corrupção”, o candidato Jackson apunhalou a Roseana dizendo que “corrupção, candidata, foi o que senhora fez com o povo do Munim deixando uma dívida de 600 mil para cada família que acreditou no seu projeto da fabrica em Rosário com o chinês”.
Como não poderia ser diferente, a Roseana engoliu a isca e usou da sua empáfia respondendo que “novamente o candidato está equivocado, a dívida é de somente 300 mil por família que com as máquinas e o terreno da fabrica vai dar quitar o débito com o Banco”.
Estava feito a desgraceira, no outro dia Rosário virou uma praça de guerra, obrigando o velho Sarney correr para a cidade e da cidade. O importante é que o Jackson ganhou com a diferença de 2% no município.
Os amigos e amigas do Munim foram e continuam sendo vítimas das mirabolantes promessas da Roseana, primeiro a fabrica do Chinês com o bobo do Fernando Henrique, agora a tal da refinaria com a dupla de armadores Lula e Dilma.
Como nos mandatos da Roseana tudo vira piada, o povo de Rosário resolveu tomar o terreno da fabrica e fundar um favelão, melhor, a Vila Roseana Sarney. Com a solicitação de ajuda as autoridades competentes.
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