domingo, 13 de dezembro de 2009

ESCULHAMBAÇÃO COM FEIJOADA


Com Felipe Klamt

Como esta terra está uma esculhambação nada melhor que chamar o Seu Gomes para fazer uma feijoada.

Prato apetitoso que entra de tudo, de vez em quando o suor de quem prepara o cozido. Para muitos este é um prato espetacular, talvez eles não saibam o que vai dentro. Haja gordura e como demora para ficar pronto. Tempo certo para escrever mais cartinha para a caríssima amiga.

Dependendo do tamanho do caldeirão talvez seja preciso chamar mais de 999 homens para dar uma mexidinha e misturar os ingredientes participantes, quem esta por cima vai para baixo, uma verdadeira suruba para saber quem vai ser bem servido primeiro.

As opiniões de como fazer a iguaria vão continuar, cada um quer comer ao seu gosto. Tipo uma joelhada a mais, um rabo preso e bem torcido, pode-se colocar até mais de um pé, dependendo da força em que é empurrado no espaço já preenchido do panelão. E o bicho continua borbulhando.

Sabemos que o paladar é muito importante na aceitação de uma boa comida, o que não dizer do olfato que atrai os gulosos, nesta preparação a turma da cozinha já tem um expert barbudo que sente o cheiro da coisa a distância. Principalmente se tiver muito povo por perto cheirando mal.

O importante é deixar o narigudo ir embora sem identificar a origem do mal cheiro, quem sabe dando umas cachacinhas entope as narinas e desrregula de vez para manter tanta maluquice. E olha que ele citou uma palavrinha sobre os pedintes companheiros do Maranhão.

De vez em quando aparece um ossinho para prejudicar uma ponte dentária, neste caso foi identificado o autor da obra, com a vantagem que nem precisa inaugurar novamente a restauração. Se bem que caso a feijoada não fique apetitosa dizem que os erros destes cozinheiros serão menores de outros que já estiveram na quentura da panela.

Parece que o escolhido foi o feijão preto, que juntos criam uma irmandade, somente espera-se que a qualidade nomeada não seja secreta, neste caso o produto será tipo made in Brasília. Apesar de que as toxinas encontradas nos ingredientes possam ser mais ativos, problema menor para à saúde com tanto remédio e recursos indo privada abaixo.

Problema maior poderá acontecer com a falta de segurança na fila dos comedores que neste momento já está de perder de vista, mesmo sendo um caldeirão grande, sem miséria na hora de acrescentar mais um ingrediente para satisfazer uma boquinha amiga e literalmente doado pelo povo. O detalhe mais importante é que a classe popular não vai degustar nem o caldinho.

Pelas conversas, parece que não vai faltar lenha neste cozimento, o problema desta turma de ocupação culinária vai ser segurar o trio da vigilância sanitária formada pelo Marcelo Tavares, o Rubens Júnior e o Edivaldo Holanda que não aceitam ser convidados para esta mesa e querem ver como vai ser cozido este chouriço pago pelo povo que vive boiando.

Com imagem site Palavras Sussuradas

2 comentários:

ELCINHO GÍRIO disse...

valeu felipe por adicionar o blog, porrêta seus textos...parabéns e muito obrigado!!! abraços Elcinho Gírio.

Anônimo disse...

Companheiro adicione o Blog do ALMIR BRUNO abraço
http://www.almirbruno.blogspot.com