quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O MESMO DO JUDICIÁRIO TROUXE O DE FORA PARA ARQUITETAR

Com Felipe Klamt
Os gestores dos três poderes continuam agindo da forma que o Sarney, o “Senhor de Todos”, ensinou e determinou. O importante no padrão de comportamento com a coisa pública fica em atender as demandas dos membros do grupo e favorecer os profissionais de fora do Maranhão.
Assistimos o festejado desembargador Guerreiro, que acabou de assumir o comando do tribunal de justiça, colocar de lado a finalização do prédio do fórum deixado pelo seu colega Gedeon. Apesar de inaugurado pelo presidente Jamil, para poder dizer que foi no seu período, o prédio, que mantém o nome do pai do Sarney, ficou e muito por terminar.
Sem nenhuma novidade de conduta dos mesmos de sempre do judiciário, o renovado presidente viajou para barganhar um recurso no Banco do Brasil pensando em construir a nova e suntuosa sede para os desembargadores. Com a esperança de poder inaugurar antes de dizer até logo, para também colocar a placa de “foi na minha gestão”.
Assistimos novamente o equívoco de achar no edificar paredes um modelo de gestão, o edifício do tribunal de justiça, na Praça Pedro II, deve atender aos caprichos no quesito conforto dos de toga. Sem esquecer de que aquele espaço público tem a carga do simbolismo do poder e fortalece o centro da capital como local de permanente manutenção histórica.
Para não ser diferente dos demais, o atual presidente resolveu trazer o arquiteto Ruy Ohtake para projetar o mega prédio, mais um de fora, o contratado está entre as sumidades reconhecidas no riscado nacional e internacional.
Talvez esta escolha seja pelo fato de ainda não existir nesta terra um profissional competente para tamanho desafio. Esta dúvida pode ficar sem ao menos um ruído caso os arquitetos, o curso da UEMA e o CREA resolvam continuar vendo a mesma história de desvalorização.
Quem vai falar primeiro?

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