Com Felipe Klamt
O escangalho está formado na assembleia legislativa, os deputados governistas procuram desesperadamente os R$ 73 milhões diluídos nos bolsos do Castelo para usar como “comissão para investir”, mais conhecida como CPI, nas próximas eleições.
Talvez o líder da Sarney, o Stênio, chegue ao plenário, nesta segunda, anunciando que comprou um monte de machados novos para que os seus colegas virem quebradeiras de coco. A lenha dos babaçuais derrubados vai ajudar a aumentar o fogo do esquema montado pelo Ricardo Murad para colocar o Tatá Milhomem no papel do Rezende e enquadrar a Roseana na escolha do Lobão como candidato a governador.
Como acreditar no parlamento que o governo coloca um totalmente desnorteado Bacelar, daqueles que bem pago pula numa perna só, pita o cachimbo e veste a carapuça do Saci-Pererê. Em um passado recente, a sua família conseguiu contar uma história de poder com mandatos, riqueza e sistema de comunicação devidamente esmigalhado pelo pai da moça por quem ele cumpre a recompensada função de defensor-mor.
Na última parafernália deu uma de vendedor de sapatos para tentar acusar o destemido oposicionista Marcelo Tavares de receber dinheiro dentro de uma caixa, sem nenhuma prova, simplesmente para cumprir o mandado. Pode ser um costume da época que era o da mão que pega tudo na Chapadinha.
Juntado o quase bilhão dos empréstimos com o bilhão e mais alguns dos convênios sem licitação chegamos à perfeita soma para uma organização que está cavocando a rapa da rapa, sabendo que o fim é a palavra de ordem. Somente azucrinando os membros da turminha nada leve, mas que tudo leva, para aguentar tanta malandragem enquanto não chega à derradeira hora da mudança.
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